Ao contrário de uma
blogosfera “dita” benfiquista que sempre que o Benfica perde ou está a perder,
desabafa e expele, num desvario total, os seus complexos e traumas – alguns de
origem estritamente pessoal, com laivos de paranóia, bipolaridade, esquizofrenia
e outros síndromas psicóticos preocupantes - desancando no seu presidente, director
de comunicação, seu treinador e seus jogadores, a maioria dos adeptos
Benfiquistas no Estádio da Luz, num assomo de paixão pelo seu clube e de
carinho por aqueles que dentro e fora das quatro linhas vão lutando pela
continuidade dos êxitos do Glorioso, deram ontem o extraordinário exemplo de
que é nestas horas menos boas que o apoio e o estímulo são benvindos e
necessários, e que servem antes de tudo para mostrar a todos – dentro e fora do
campo - que não é uma derrota às mãos de um grupo de bandalhos que fará o Benfica
desviar-se do seu caminho ou recuar perante as adversidades.
Aquilo que é feito por
um outro bando de canalhas no blogue “novo
geração benfica” e em mais uns tantos outros, é das piores malfeitorias que
se podem fazer àquilo que é uma paixão eterna para muitos de nós – o nosso
querido Benfica!
Quando a vitória surge,
tude se esquece. Se acontece a derrota, tudo é posto em causa. Nem tanto ao
mar, nem tanto à terra.
É sempre muito amargo
perdermos, seja contra um rival ou contra um gondomar qualquer, muito especialmente quem está habituado a ganhar.
Porventura, no meu caso, talvez me sinta muito mais desagradado ou aborrecido
se a derrota acontece com uma equipa dita “pequena”.
Nestas circunstâncias,
nada melhor que pousar a caneta, respirar fundo, arrefecer a cabeça, tomar um
sonífero leve e dormir tranquilamente. O outro dia será bem melhor, a
serenidade regressa e a disponibilidade mental já não estará afectada ou bloqueada
pelas emoções de uma hora e meia ocorridas no dia anterior.
Quando acima menciono
uma derrota “às mãos de um grupo de
canalhas e de bandalhos”, refiro-me a uma derrota que se tem prolongado
desde pràticamente o início desta época em que os seus autores não têm dado
tréguas ao Benfica, e com a qual todos nós, Benfiquistas, temos tido alguma
dificuldade em lidar e ultrapassar. É uma realidade que não podemos escamotear.
Por isso, devemos dissecá-la e descobrir um antídoto eficaz, elaborando um
plano acção que adequadamente implementado nos coloque novamente numa rota vitoriosa
segura e continuada, para que na volta nos permita recuperar na totalidade ao
invés de andarmos na caça às bruxas. Não
é tarefa fácil e requer óbviamente tempo.
O líder do lagartêdo do Fôsso e os seus lacaios, agora conhecidos pelos “inácios”, com a colaboração de um treinador
de carácter duvidoso e que despeitado, tem alvejado e cuspido ordinàriamente no
prato farto que lhe matou a fome durante seis anos num ódio inaudito e sem
precedentes, têm-se encarregado deste trabalho sujo e rasteiro, com a
conivência vergonhosa de uma comunicação social anti-Benfica primária e o
silêncio cúmplice dos corruptos do Freixo, a norte.
Convenhamos que face à
estratégia adoptada por estes três bandos, quase gangs, a tarefa do Benfica e de quem o dirige é um empreendimento gigantesco,
transformando-se numa luta diária, por vezes inglória, contra uma guerrilha interminável
em que tudo vale para alcançarem os seus fins. Só unidos poderemos fazer face a
este problema que nos pode atirar para situações antigas, das quais para
saírmos, tivemos de fazer um esforço quase sobre-humano atravessando durante
muitos anos um deserto a que creio eu, nenhum de nós quererá voltar. Que
ninguém, nem mesmo os mais incautos se esqueçam disso. E o pior exemplo de tudo
isto, é um amontoado de blogues ditos benfiquistas cujo comportamento, após a
derrota de ontem, tem sido a todos os títulos miserável, pedindo
responsabilidades, criticando tudo e todos, denegrindo Benfiquistas, com os
seus autores arvorados em donos e senhores de uma Instituição que os dispensa,
tal como o faz a qualquer bando de crápulas do bota-abaixo ou a energúmenos petardeiros
da sua igualha, verdadeiros criminosos que se fizeram novamente ouvir ontem no
estádio.
A questão primeira para
esta autêntica quadrilha de malfeitores, em que infelizmente tenho também de incluir
este últimos, não é vencerem. É sim, derrotarem o Benfica. Depois, haverá entre
eles um duelo de morte. Só um ficará vivo. Essa é a estratégia. E um facto
indesmentível é que lá em cima, os espanhóis da ribeira da Palermo portuguesa, pela calada e em momentos-chave, lá têm dado a
sua “ajudinha” aos incendiários do sul com declarações bastardas do maior gangster de Portugal dos tempos modernos
e de um basco completamente alienado que se tem constituído como um hijo de puta da pior espécie, veiculadas
por uma CS regional execrável que há muito tempo que mandou a ética e os princípios
jornalísticos às malvas colocando-se incondicionalmente ao lado dos corruptos
do Apito Dourado na elaboração das conhecidas “encomendas” via Madrid, Madeira
e demais sítios, intoxicando a opinião pública com a mentirosa cantilena de que “os
árbitros beneficiam o Benfica” e todo um conjunto de infâmias que obrigam estes
a prejudicar o Benfica sempre que a ocasião se proporciona. Mesmo a nível
nacional se vai verificando cada vez mais e com maior frequência a desvirtuação
do que é o jornalismo, transformando-o num veículo de propaganda ao serviço dos
interesses do anti-Benfica, como é evidente no dia-a-dia dos pasquins do serpa dos croquetes, do record das pêtas, d’o nojo, das estações televisivas e seus programas ditos desportivos,
das rádios e de outros meios. Em suma, um chafurdo onde desagua a sujidade de
sarjetas apinhadas de ratazanas em autofagia, lutando pela sobrevivência, enquanto
as tiragens em papel e as vendas em banca dos pasquins são cada vez menores,
tal como as audiências televisivas dos programas da paineleiragem, dos sousas
martins, dos joões abreus, dos ruis santos e afins.
Ontem, após a nossa
derrota, - sim, nossa derrota, porque não foi só o Benfica que perdeu, mas
fomos nós todos, os Benfiquistas – ao contrário do adágio popular apeteceu-me
dizer que afinal “o crime compensa!”.
Sejam quais forem as
circunstâncias, afastarei sempre esta contra-máxima,
mas nunca poderei abdicar de uma estratégia de conflito ou de severa
confrontação, conhecendo como conheço há décadas, o grémio do lagartêdo e a società da fruta, a norte. O silêncio, a que se tem remetido o
Benfica, num processo legítimo e louvável de auto-defesa visando o mínimo desgaste,
não tem até agora atingido os objectivos a que se propôs, perdendo claramente
para um ruído constante, matraqueador, difamatório dos mitómanos do lagartêdo acolitados por cerqueiras & bascos na Palermo portuguesa
.
A aliança tácita entre
estas duas forças – ao contrário do que aquele verme pequenino mentiroso e
manipulador do Tempo Extra e do Play-off da SIC Notícias quis fazer crer
durante grande parte da época passada, em que berrava que nem um capado que
Vieira se aliara ao cacique das bufas
a norte – tem-se confirmado dia-a-dia e acabou por ter um dos seus pontos altos
neste domingo – a derrota humilhante do Benfica no seu reduto. Curiosamente,
mesmo sabendo deste deslize do seu principal concorrente, e com o desbloqueador
Artur Soares Dias em campo, a pandilha da
fruta, depois do seu manager trolaropetegui
ter corroborado as mentiras de um despeitado apitadeiro madeirense – convenhamos que esta atitude foi uma
autêntica filha-da-putice basca – não conseguiu aproveitar, deixando assim fugir
o lagartêdo e mantendo-se ao nosso
imediato alcance.
Nesta guerra contra o
Benfica, o vencedor não será aquele que tiver razão. Por mais que ela esteja do
nosso lado, do lado do Benfica, será como clamarmos impotentes e sós no deserto.
Ninguém nos ouvirá.
A vitória será sempre
daqueles que depois de tudo, bom ou mau, correcto ou incorrecto, ético ou amoral,
a conseguirem alcançar.
Não há vitórias morais,
nem como diz o outro, fair-plays,
mesmo que sejam da trêta. Depois da vitória tudo se esquece. É que uma vitória sobre
o Benfica, por mais pequena que seja, apaga e branqueia tudo. Mesmo aquilo que
é mais abjecto.
E a realidade é que os
nossos inimigos ganharam-nos os dois jogos desta época muito antes de entrarem
em confronto directo com o Benfica dentro do campo.
Se não jogarmos com as
mesmas armas vamos continuar a perder.
E perante isto, há que
aprender depressa e bem.
Os Benfiquistas competentes,
os mais competentes em todas as áreas, têm obrigatóriamente de se chegar à
frente. O Benfica precisa deles para ajudar aqueles que ainda vivem na
ingenuidade e na inocência adquirida em clubes de menor dimensão e que ainda
não sabem lidar com uma guerrilha que lhes poderá matar as suas carreiras
profissionais, os seus sonhos, as suas ambições e por consequência lançar o
Benfica novamente em insucessos muito prejudiciais.
Não chega jogar à bola, treinar
ou ser treinado, dirigir ou gerir, falar em atipicidades e em massa adepta
apaixonada em declarações pífias, lutando assim com armas de pólvora sêca.
A forma como Xistra e
Soares Dias, foram nomeados para dois dos jogos desta jornada é disto um exemplo
flagrante.
O silêncio ao não
ripostar na mesma moeda, as atoardas avulsas ou os lugares-comuns em qualquer
conferência de imprensa antes ou depois dos jogos, terminem eles em vitórias,
empates ou derrotas, ou o polìticamente correcto têm sido outros exemplos.
Urge o Benfica
implementar acções de grande conflitualidade, de luta, de uma outra dimensão e
não limitar-se à passividade de aguardar por decisões judiciais, que por mais
que reponham a justiça requerida, nunca ajudarão a inverter resultados no
futebol.
Urge cerrarmos fileiras.
Todos. Sem reservas. Incondicionalmente.
Essa é que é essa!
Se o fizermos, é
garantido que no dia 21 ou 22 de Novembro a queda de um mito será uma realidade!
E quando cair esse mito,
cairá uma quadrilha como cai um baralho de cartas.
Mãos à obra!
Da minha parte direi
sempre PRESENTE!
GRÃO VASCO