Da calda lamacenta e
infecta produzida pela TVI, para além de outras alarvidades, sobressai na TVI24 de segundas-feiras à noite uma rubrica onde se esgadanham quatro plantígrados
ungulados com volumosas caixas cranianas, mas cujos cérebros são do tamanho de avelãs.
É o programa, dito desportivo, Prolongamento.
Da aterradora edição de
ontem, mexida e remexida por um profissional medíocre de baixo nível nestas
andanças – o “moderador” Sousa Martins - emergiu um mostrengo perigoso,
resultante de uma clonagem de matriz nortenha com trinta anos, que por excepção se juntou aos quatro plantígrados.
O clone, uma versão
grosseira e desequilibrada do seu original, eivado de um ódio animalêsco e com
a conivência incompetente e habitualmente assumida do medíocre Sousa Martins,
exibiu em todo o seu esplendor, a bastardice e a menoridade que grassam como peste
e são hoje a imagem de marca do emblema que representa e do qual é o cacique de
topo – o desgraçado e complexado grémio
do lagartêdo do Fôsso.
A narrativa, recheada de truques e viciada, foi bem
preparada, ou não tivesse o clone o apoio de duas agências de comunicação e de
mais alguns prosélitos que não fazem outra coisa senão destilar veneno e ódio ao
Sport Lisboa e Benfica, especialmente na pessoa do seu presidente.
A discussão que se
seguiu, estéril, agarotada, nada urbana, semelhante a uma zaragata falada de
carroceiros e marginais, revelou o que de mais baixo um pequeno déspota,
aprendiz de feiticeiro, pode fazer em duas horas e meia de televisão,
arrastando para o charco imundo do programa tudo e todos. Para além do
comportamento verbal destrambelhado de todos os intervenientes, ainda tivemos a inconcebível prestação de um acólito do clone, seu ajudante-de-campo no programa,
que subscrevendo e apoiando na íntegra todo aquele chorrilho de barbaridades e
insultos proferidos, confirma que o seu elevado estatuto sócio-profissional não o inibe de forma alguma e lamentável, a comportar-se tristemente fora desse âmbito e quando
o tema é o futebol, revelando-se um miserável exemplo de como as suas frustrações e
desilusões clubísticas podem ser descarregadas, fazendo daqueles momentos uma retrete personalizada
onde vomita e também arreia a giga como um alarve.
O degradante espectáculo
televisivo fez-me recordar dois provérbios que deixo aqui como recados a quem
de direito:
- “há momentos em que o silêncio é de ouro”.
- “nunca discutas com um idiota; ele arrasta-te até ao
nível dele, e depois vence-te em experiência”.
Se com este programa o
clone conseguiu arrebanhar mais alguns alienados para as suas hostes, já estratègicamente
deixou um rasto de quem nunca chegará longe.
É que não obstante ser
um clone mal-amanhado desfasado no tempo, o próprio tempo encarregar-se-á de o
fazer desaparecer no lamaçal onde chafurda.
Quanto a nós,
Companheiros, compete-nos única e exclusivamente uma missão - malhar-lhe no dia
25 de Outubro. Sem perdão ou complacência alguma, sem dó nem piedade!
Até lá!
PS - Também a ler
http://camaroteleonino.blogs.sapo.pt/chafurdar-na-lama-1672931
GRÃO VASCO