6.10.15

Um clone mal-amanhado, desfasado no tempo



Da calda lamacenta e infecta produzida pela TVI, para além de outras alarvidades, sobressai na TVI24 de segundas-feiras à noite uma rubrica onde se esgadanham quatro plantígrados ungulados com volumosas caixas cranianas, mas cujos cérebros são do tamanho de avelãs. É o programa, dito desportivo, Prolongamento.

 

Da aterradora edição de ontem, mexida e remexida por um profissional medíocre de baixo nível nestas andanças – o “moderador” Sousa Martins - emergiu um mostrengo perigoso, resultante de uma clonagem de matriz nortenha com trinta anos, que por excepção se juntou aos quatro plantígrados.

O clone, uma versão grosseira e desequilibrada do seu original, eivado de um ódio animalêsco e com a conivência incompetente e habitualmente assumida do medíocre Sousa Martins, exibiu em todo o seu esplendor, a bastardice e a menoridade que grassam como peste e são hoje a imagem de marca do emblema que representa e do qual é o cacique de topo – o desgraçado e complexado grémio do lagartêdo do Fôsso.

 

A narrativa, recheada de truques e viciada, foi bem preparada, ou não tivesse o clone o apoio de duas agências de comunicação e de mais alguns prosélitos que não fazem outra coisa senão destilar veneno e ódio ao Sport Lisboa e Benfica, especialmente na pessoa do seu presidente.

 

A discussão que se seguiu, estéril, agarotada, nada urbana, semelhante a uma zaragata falada de carroceiros e marginais, revelou o que de mais baixo um pequeno déspota, aprendiz de feiticeiro, pode fazer em duas horas e meia de televisão, arrastando para o charco imundo do programa tudo e todos. Para além do comportamento verbal destrambelhado de todos os intervenientes, ainda tivemos a inconcebível prestação de um acólito do clone, seu ajudante-de-campo no programa, que subscrevendo e apoiando na íntegra todo aquele chorrilho de barbaridades e insultos proferidos, confirma que o seu elevado estatuto sócio-profissional não o inibe de forma alguma e lamentável, a comportar-se tristemente fora desse âmbito e quando o tema é o futebol, revelando-se um miserável exemplo de como as suas frustrações e desilusões clubísticas podem ser descarregadas, fazendo daqueles momentos uma retrete personalizada onde vomita e também arreia a giga como um alarve.

 

O degradante espectáculo televisivo fez-me recordar dois provérbios que deixo aqui como recados a quem de direito:

- “há momentos em que  o silêncio é de ouro”.

- “nunca discutas com um idiota; ele arrasta-te até ao nível dele, e depois vence-te em experiência”.

 

Se com este programa o clone conseguiu arrebanhar mais alguns alienados para as suas hostes, já estratègicamente deixou um rasto de quem nunca chegará longe.

É que não obstante ser um clone mal-amanhado desfasado no tempo, o próprio tempo encarregar-se-á de o fazer desaparecer no lamaçal onde chafurda.

 

Quanto a nós, Companheiros, compete-nos única e exclusivamente uma missão - malhar-lhe no dia 25 de Outubro. Sem perdão ou complacência alguma, sem dó nem piedade!

 

Até lá!


PS - Também a ler 

http://camaroteleonino.blogs.sapo.pt/chafurdar-na-lama-1672931


 

GRÃO VASCO


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