10.4.16

O meteoro “Raúl”





“Há milhões de anos, um grande meteoro colidiu com a Terra, originando aquilo a que hoje chamamos o Golfo do México, provocando a extinção em massa de 95% dos organismos vivos”.

Ontem, um outro, vindo do México, o meteoro “Raúl”, caiu no velho Calhabé, rasgando as entranhas da baliza da Académica, provocando num só momento a destruição do anti-futebol.

Estádio Cidade de Coimbra, 20h e 27’ da noite de sábado, 9 de Abril de 2016. Decorre o 85º minuto do jogo Académica-Benfica.

Um cataclismo com epicentro no local varre todo o território continental e ilhas, bem como toda a Diáspora Benfiquista espalhada pelos quatro cantos do mundo. Todos os recantos lusófonos, e não só, exultam de alegria!

Dá-se uma enorme explosão. Raúl Jiménez faz um golão!
Todo o Benfica rejubila!
Quarenta triliões de decibéis perpassam pelas montanhas e planícies de Portugal!
A onda de choque provocada pelo pontapé meteórico de Raúl Jiménez varre completamente o estádio dando várias voltas ao planeta passando pelos seus lugares mais recônditos onde existe um Benfiquista!
Um balázio à velocidade cósmica!

Todo o mundo pôde assistir a algo que está longe de fazer parte do futebol – uma Académica sujinha, cheia de manhas e truques na manga, sem categoria, tentando recorrentemente trapacear um jogo em que só a vontade, o talento, a garra elevados à máxima potência por um Benfica generoso e de uma entrega total, fez com que o futebol vencesse e sobrevivesse.

Quando as redes de Trigueira abanaram, quando o chão estremeceu, quando as bancadas exultaram, a máscara do anti-jogo caiu. Trigueira, um guarda-redes farsante, que ao longo do desafio, se divertiu com as suas quedas e simulações, espolinhando-se vergonhosamente pelo relvado, nem a viu! Zás, está lá dentro!
Jonas, com o seu jeito peculiar, lá foi ter com ele, segredar-lhe:
- “Olha rapaz, bem podes espolinhar-te outra vez e até ao fim do desafio. O tempo, a partir de agora já corre a nosso favor… e não te esqueças também, de dar o recado a alguns dos teus colegas…”

Académica? Ao fundo!
Treinador, presidente e restante comitiva academista bem podem atirar-se da ponte do Açude ao rio Mondego e limparem-se da porcaria que fizeram durante 98 minutos. Mas por favor, não dêem cabo das lampreias como deram cabo do jogo, proporcionando um espectáculo deprimente, ao exibirem um anti-futebol dos tempos da Idade da Pedra.
Nos dias que precederam o desafio Filipe Gouveia, essa luminária futeboleira, nada e criada no bairro de Massarelos, à Palermo portuguesa, desatou num discurso rasca e pouco abonatório. No fim, pateticamente e demonstrando um azedume intragável teve o desplante de dizer que o “Benfica teve sorte”.

Ó Filipe Gouveia, vai bardamerda!

Para a história fica o Vitória e a vitória clara e justa do Benfica.

Foi uma grande vitória, sim senhor!


Viva o Benfica!

GRÃO VASCO



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