30.4.16

Uma vitória do Benfica sobre o bando da traulitada





O final do campeonato aproxima-se vertiginosamente e com ele aumentam as emoções.

Ontem, a Luz exultou novamente. Mais de 60.000 adeptos gloriosos vibraram com o golo de Jardel, indignaram-se com o anti-jogo da equipa vimaranense e saudaram finalmente “Os Bravos do Pelotão” por uma vitória difícil mas indiscutivelmente justa.

Antes do mais, uma referência particular a Rogério Azevedo do jornal A BOLA. A sua crónica sobre o jogo é incompleta e distorce em diversas vertentes algumas realidades do jogo e como ele decorreu, com uma alusão final vergonhosamente parcial e levemente persecutória em relação ao árbitro Bruno Paixão.
Rogério Azevedo pode aludir ao sistema ultra-defensivo do Vitória de Guimarães, pode destacar o desgaste físico de alguns jogadores do Benfica, pode falar em secura de golos de Jonas e Mitroglou, mas falta-lhe o essencial no seu pobre arrazoado – o anti-jogo permanente e a recorrente traulitada de um grupo dito de “profissionais da bola” que jogaram desta vez como se não houvesse amanhã, que ao décimo segundo jogo sem ganharem se lembraram que teriam de jogar com o máximo empenho, que durante a 1ª parte do jogo reduziram o mesmo a menos de 30 minutos de futebol jogado, tentando quebrar o ritmo ao Benfica através de simulações de lesões, provocações e contestações, aliando a isto alguma violência, truques baixos e muita, muita manha. À imagem do seu inqualificável treinador, mostraram um futebol vergonhoso e rasteiro que só confirma a época deplorável que têm vindo a fazer e que pareceu resumir-se em tirar pontos ao Benfica no Estádio da Luz.
Quanto à sua análise à prestação de Bruno Paixão, ao tecer um chorrilho de graçolas sensaboronas e sem conteúdo, ocultou deliberadamente o mérito de uma arbitragem que soube reprimir a violência vimaranense, segurando assim o jogo e evitando que o espectáculo se degradasse. Portanto, nota muito negativa para uma crónica em que os lapsos de memória são bem patentes. Nove amarelos bem mostrados aos jogadores vimaranenses e que reflectem o tipo de jogo trauliteiro que é a habitual opção dos vimaranenses quando jogam contra o Benfica, seja em casa ou na Luz.
Em todas as análises n’A BOLA, exceptuando a de José Manuel Delgado, nada é referido sobre estes “pormaiores” do jogo de ontem. Rogério Azevedo e Daúto Fáquirá merecem uma inequívoca reprovação por este lapso e omissão graves.

A Luz viu, acima de tudo, um Benfica lutador, tal como Luís Piçarra o canta no “Ser Benfiquista” de Paulino Gomes Júnior e superiormente entoado pelos indefectíveis adeptos gloriosos presentes no Estádio. A Luz viu um Benfica inteligente e com suficiente paciência e muito sangue-frio para conseguir o seu objectivo.
Ganhámos, mas nada está ganho em definitivo.
Apoiar, apoiar, apoiar, só esta palavra interessa perpassar, a partir de agora pelas bancadas dos Barreiros, no Funchal e novamente na Luz, onde só as nossas vitórias se podem constituir como a nossa meta!

Quanto à equipa do Vitória de Guimarães, aos seus jogadores, uma referência breve mas importante. Se jogassem sempre assim estariam em 2ºs no campeonato. O que pareceu foi que andaram a enganar o clube e quem os contratou, pelo menos durante toda a época até este jogo com o Benfica. Há quem diga que “havia muito jogo fora das quatro linhas” até hoje, sábado. Pelo que vi, essa declaração alagartada e premonitória do inimigo mais asqueroso e mais obcecado que o Benfica tem actualmente, confirmou-se. O xarope milagreiro e a mala octaviana repleta de notas viciadas, “fabricada” num qualquer pomar das redondezas de Palmela, estiveram presentes no relvado da Luz mas lá tiveram de “voar” para outras bandas, ao invés dos bons pedaços de carne crua que a Águia Vitória teve como prémio pelo seu vôo glorioso. Faltou o choro compulsivo dos Arnolds deste mundo, ontem denominados Otávios, Licás e Josués. E quanto a esse Otávio, pequenino, que já em Guimarães tinha ferrado uma séria trancada em Jonas, faltou-lhe ainda a dignidade profissional ao bater palmas a André Almeida, numa atitude desprezível aquando da expulsão que penalizou o benfiquista. Uma vergonha, os jogadores vimaranenses!
Por fim, Sérgio Conceição e o seu triste espectáculo. Antes, durante e depois do jogo. Sérgio Conceição foi-se abaixo! Mas antes ele que Portugal inteiro! As suas declarações canalhas, o seu abraço a Bruno Paixão mesmo antes do início do jogo, o espalhafato gestual e verbal ao longo do tempo em que esteve no banco, a sua recusa em sair do mesmo após lhe ser dada ordem de expulsão, os minutos perdidos com a sua teimosia, o anti-jogo por si demonstrado, a fobia em “pontuar” – não de ganhar ou empatar – significando subliminarmente o retirar de pontos ao Benfica, o seu desrespeito pelo futebol verdadeiro, elevaram-no aos patamares mais altos da imbecilidade futeboleira. Uma lástima nas atitudes e no verbo, de jogadores e treinador que foram muito para além dos limites da decência. Não há desculpa!

Avancemos para os Barreiros!
Até lá.


GRÃO VASCO


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