Quando foi noticiado que “nuno
saraiva” iria liderar o departamento de comunicação?!? dos “lagartos unidos de Portugal” esbocei um sorriso, imaginando o
início de mais uma tragicomédia no fôsso
do lagartêdo.
Por um acaso já tinha
presenciado algumas das suas “brilhantes
performances” como comentador político da SIC, um tacho interessante para
quem tem saltitado de jornal em jornal como uma mosca que pousa de monte em
monte.
A sua estreia facebookiana ao serviço da agremiação do
lipoaspirado do fôsso revelou mais do
mesmo – o padecimento do síndroma anti-Benfica, um complexo incurável que deixa
este tipo de escumalha mesquinha a coçar-se de inveja e a pôr-se em
bicos-de-pés tentando uma visibilidade nacional e internacional que ninguém
lhes dá. O record das pêtas e o pasquim do serpa lá lhe vão dando uma
ajudita, anunciando nas suas páginas on line
e não só, os seus pensamentos profundos – escória literária que emerge,
fedendo, das sarjetas do fôsso do
lagartêdo.
Assim, este “aurélio”, inebriado
pelas façanhas nacionais da selecção das quinas e acometido por uma clubite cega, tomou-os como títulos do
seu grémio, transformando-se num personagem cómico, mas sobretudo ridículo.
Não obstante o chorrilho de
parvoíces que tem rabiscado no seu facebook,
qual D. Quixote de La Mancha investindo contra moinhos-de-vento, imagina agora
teorias conspirativas e persecutórias, ao estilo que um qualquer lambe-botas
(ou cão-de-fila) de algum caudilho da América Latina e que fazem o mais
fervoroso adepto do lagartêdo sair do
sério.
Cheiras
a môfo, “aurélio”!
GRÃO VASCO