O fôsso do lagartêdo continua a mostrar ao mundo espectáculos
imperdíveis.
Desta vez foi a sessão de
apresentação do seu futebol para a
nova época que se avizinha.
Tudo “a ver estrelas” e vai daí, mais um sketch apimbalhado com o analfabeto
dos peaners e o lipoaspirado do fôsso
numa sessão pseudo-romântica e folclória, entrando embevecidos e de mão dada pelo relvado adentro. Só faltou
vermos o pina de barba feita, chinó na mona e culottes verdes, meias brancas e sapatos
de verniz junto com o eduardo baboso,
pegando ambos na cauda da noiva, o anão
côxo de papillon ao pescoço
transportando a bandeja das alianças, o padre Malícias a abençoar tão puro e diáfano casal e o Quim Barreiros de
juba postiça e rugido pífio pendurado no seu acordéon, cantando “quero
cheirar teu bacalhau”…
O grandignácio, essa pérola do lagartêdo,
andava desaparecido. Procurava afanosamente, no fundo do fôsso, a montblanc com que
o Júlio César tinha assinado o seu último contrato para entregá-la ao ausente
João Mário, lançando o barro à parede
e tentando assim transformar uma séria e significativa ausência num milagre
impossível…
Com o consultor motivacional
em férias definitivas e a partir de agora a
ver passar os comboios, pois no fôsso
escasseia a massa para as fantasias e loucuras do mestre da táctica e seus acólitos, tudo aponta para a contratação
de um coreógrafo de pacotilha, tal foi a parolice da entrada em cena daquele
par tão amoroso…
Para cúmulo de um espectáculo
tão pobretanas só faltou o nunito saraiva
disfarçado de fauno e de megafone em
punho gritando, “je suis un auréliô”!
O leão francês é que não esteve
com meias medidas e mesmo com pouca fome, zás-trás, lá comeu mais uma vez a gataria do lagartêdo.
E a carneirada com novo hino “lá
vai cantando e rindo”…copiando no que pode e sempre de uma forma grosseira o
seu ódio de estimação!
Será que desta vez fizeram
mais alguma alusão ao Glorioso ou já apanharam vergonha no focinho para terem
mais tento na língua e nas atitudes?
GRÃO VASCO