Que
flávio meireles não é flôr que se
cheire, já se sabe desde os seus tempos em que encarnava um verdadeiro
perna-de-pau, ou perneta, a “jogar” futebol, pois a sua habilidade era tanta
que depressa inventou mais duas posições no terreno e na táctica de jogo –
distribuidor de lenha e arrieiro!
A
sua afamada apetência para arriar em tudo o que me mexia e que era adversário, não
ficou esquecida quando arrumou as chuteiras (neste caso as ferraduras, tais
eram os tamanhos coices que distribuía à fartazana), e assim, como director
desportivo do Vitória de Guimarães, não querendo fugir do comportamento
trauliteiro de muitos dos perigosos adeptos do seu grémio, lá continua a
incendiar os relvados com atitudes extemporâneas no sentido de acirrar os
ânimos e criar a confusão.
O
perna-de-pau, não tendo nada a ver com o episódio protagonizado entre Nelsinho
e parte do público afecto ao Vitória, armado em justiceiro, quis ao intervalo tirar
satisfações do jovem jogador do Benfica, que por sinal protagonizou uma das
melhores exibições que lhe vi fazer. É compreensível que dois tentos no bucho
ao intervalo, sem nada no estomâgo, sejam difíceis de digerir e provoquem algum
azedume.
Mas
que o calhorda lá estava à espera de uma primeira oportunidade para iniciar a
desordem e a arruaça, lá disso não tenho dúvidas!
GRÃO VASCO