Todos
sabemos das ligações perigosas do fruta
corrupção & putêdo ao submundo da Palermo portuguesa. Todos sabemos da
promiscuidade entre dirigentes, treinadores, jogadores, juízes, advogados,
empresários, jornalistas, bruxos, putas e alternadeiras, marginais, bandidos e
criminosos, numa urbe marcada pelo labéu do chico-espertismo, da trapaça, do provincianismo
bacoco, da saloiada, da labreguice. Todos sabemos, tal como o velhinho reclame
da pasta de dentes Binaca dos anos 60 que a fama desta gentalha já vem de
longe.
Salvam-se
aqueles locais que ao verem tamanho despautério se afastaram e afastam destes
meios, autênticos ninhos de vespas sempre prontas a atacarem, não olhando a
meios para atingir os seus sinistros desígnios.
A
inclusão da maioria dos profissionais da Comunicação Social a laborarem neste
meio tenebroso não foge à regra comum – ou alinham ou então estão desgraçados
da vida.
Outros,
pela sua falta de isenção ou natureza clubística radical, sendo os melhores
pontas-de-lança do grémio da fruta, até
fazem questão de desempenhar os papéis mais sujos que lhes são propostos – intoxicar
a opinião pública com notícias fabricadas e factos deturpados que vão
contribuindo para um clima de desconfiança e de terror que recorrentemente se
instala na sociedade portuense e se propaga a outros locais, com a
pessoalização das ameaças, coacções e chantagens de diversa ordem. Foi assim
nos tempos das “calheiradas”, dos “silvanos”, dos “martins dos santos”, dos “quinhentinhos”,
da “Pérola Negra” e do “Calor da Noite”, culminando no máximo apogeu, o Apito
Dourado. E por mais que a bandidagem do Freixo se esfalfe, este nunca mais
poderá ser apagado – tentativa que os “especialistas” grosseiramente fizeram,
por exemplo, à foto de Carolina Salgado na famigerada e hipócrita visita do séquito azul e bronco ao Papa João Paulo
II, em que a imagem da dita cuja foi substituída por um padre; um padre, leiam
bem, um padre! – pois o You Tube
encarregou-se de evitar os branqueamentos, as trapaças e os revisionismos habituais
para aquelas bandas.
A
semana futebolística que está a findar tem sido pródiga no ressurgimento destes
velhos métodos trauliteiros, traduzidos no recurso à insinuação, à suspeição, à
coacção, às ameaças, à mentira, tentando apagar os insucessos e os erros
próprios, lançando a culpa para os árbitros e para o Benfica.
E
quem melhor para desempenhar estas “missões”?
Pois
muito bem, a Comunicação Social, seja a de cariz genérico, seja a desportiva,
tem-se prestado a um papel vergonhoso, bem ao nível das CS’s de qualquer país
terceiro-mundista.
Absolutamente
condenável a avidez e o desplante de uma escumalha jornalística que de
microfones em punho se acercaram da sinistra figurinha, conhecida como líder de
uma pandilha de vândalos, criminosos, cadastrados, traficantes, chulos e afins,
para ouvir uma série de barbaridades que ofendem qualquer cidadão impoluto e
sério deste país.
Como
pode a CS dar voz ao submundo da marginalidade, da violência, do crime?
Como
pode a CS dar tempo de antena a um indivíduo que comanda um bando de
verdadeiros terroristas, inclusive advertindo em directo que “qualquer dia há uma tragédia”. Mas uma
tragédia perpetrada por quem e a quem?
Como
pode um fulano deste calibre, que publica um livro em que relata crimes que ele
próprio protagoniza, dizer despudoradamente para as câmaras e microfones das
várias estações de rádio e TV, que “todos
somos pessoas de bem”?
Como
é possível, capas de jornais desportivos trazerem fotos e declarações provocatórias
e insinuantes deste indivíduo, apelidando inclusive um árbitro de “ferrari vermelho do Algarve”, numa tentativa
torpe e canalha de condicioná-lo para o jogo do Benfica em Guimarães que ele
vai apitar (este árbitro, paradoxalmente, tem sido um dos que mais tem
prejudicado o Benfica)?
Como
podem os “jornalistas” alinhar nestes desconchavos, que ofendem milhares de espectadores?
Como
pode aparecer um fulaninho numa TV (SIC Notícias) apelidar um cidadão de má
fama, de Dr.?
É
caso para mencionar aquele ditado antigo – “Um
burro carregado de livros é um doutor”!
A
minha indignação é total. E é lamentável que o país desportivo albergue gentalha
deste calibre e nada se faça para se pôr cobro a esta infame saga sem
escrúpulos em que quase a totalidade da CS se envolveu e se tem empenhado!
Há
que responsabilizar os diversos meios de Comunicação Social, na pessoa dos seus
responsáveis, desde as chefias até ao jornalista mais mexeruca, pelo estado de sítio a que tudo isto chegou.
Mas
depois lá vem a lengalenga do costume que o que foi feito foi “o dever de
informar”. Esta gajada tem cá uma lata…