Tal
como na Chicago dos anos 30, a criminalidade organizada actua impune na Palermo portuguesa e seus arredores sob
a complacência e a inércia, intencionais ou não, das autoridades desportivas, judiciais
e policiais.
As ameaças de morte aos árbitros e às suas famílias, com divulgação de informações sobre as
suas vidas particulares, surtiu um efeito impressionante!
Tudo
borrado. Desde o Fontelas em Lisboa – possìvelmente com tamanhos telhados de vidro
relembrados e exibidos, por catálogo, pelo Al
Capone português, numa visita como aviso para situações futuras que decerto
não terá sido de mera cortesia – até aos “coniventes” e “colaboradores”. A
norte, uma omertá amacacada faz lei para
criminosos e marginais que amedrontam, subornam e chantageiam o vulgar cidadão
e mesmo as pessoas de bem. Uns com cadastro deplorável, repleto de crimes, descritos ao pormenor em livros
publicados, outros com um cadastro duvidoso de participação em defesas
jurídicas no processo Apito Dourado, outros mais, saudosos desses tempos e
outros ainda, nos facebooks com manifestações públicas de amor ao grémio da corrupção, das putas,
da fruta, dos cafés com leite e chocolatinhos e demais guloseimas brasileiras.
Não
há memória, desde os famigerados tempos do Apito Dourado I de tamanha campanha de
coacção e chantagem da bandidagem dos símios ribeirinhos, acantonada no Freixo,
à Palermo portuguesa, sob o beneplácito da corja corrupta azul e bronca que
continua bem viva na sua sede, adjacente às Antas, mais conhecida
pelo “Covil do dragão”.
Tudo
isto para tentarem ganhar fora do campo o que têm perdido, e bem, nos relvados
por onde passam, porque o execrável comportamento dessa reles comandita alicerçado no crime e na trapaça continua e continuará,
apesar de alguns ingénuos terem começado a ficar com a memória curta. Só quem presenciou esses tempos tenebrosos sabe bem do que estes energúmenos são capazes.
“Para o fcp ganhar, há
que aos adversários e ao Benfica roubar”, ou “Com o fcp o crime vai compensando”, são dois dos muitos
lemas dessa maldita pandilha que transformou o futebol indígena e não só, numa
mentira que ainda hoje prevalece apesar do esforço gigantesco do Benfica para se ter
redimensionado com o objectivo de combater essa praga que perdurará por mais algumas décadas.