18.2.17

O grémio do Al Capone português “vai de vento em popa…”



Tal como na Chicago dos anos 30, a criminalidade organizada actua impune na Palermo portuguesa e seus arredores sob a complacência e a inércia, intencionais ou não, das autoridades desportivas, judiciais e policiais.
As ameaças de morte aos árbitros e às suas famílias, com divulgação de informações sobre as suas vidas particulares, surtiu um efeito impressionante!
Tudo borrado. Desde o Fontelas em Lisboa – possìvelmente com tamanhos telhados de vidro relembrados e exibidos, por catálogo, pelo Al Capone português, numa visita como aviso para situações futuras que decerto não terá sido de mera cortesia – até aos “coniventes” e “colaboradores”. A norte, uma omertá amacacada faz lei para criminosos e marginais que amedrontam, subornam e chantageiam o vulgar cidadão e mesmo as pessoas de bem. Uns com cadastro deplorável, repleto de crimes, descritos ao pormenor em livros publicados, outros com um cadastro duvidoso de participação em defesas jurídicas no processo Apito Dourado, outros mais, saudosos desses tempos e outros ainda, nos facebooks com manifestações públicas de amor ao grémio da corrupção, das putas, da fruta, dos cafés com leite e chocolatinhos e demais guloseimas brasileiras.
Não há memória, desde os famigerados tempos do Apito Dourado I de tamanha campanha de coacção e chantagem da bandidagem dos símios ribeirinhos, acantonada no Freixo, à Palermo portuguesa, sob o beneplácito da corja corrupta azul e bronca que continua bem viva na sua sede, adjacente às Antas, mais conhecida pelo “Covil do dragão”.
Tudo isto para tentarem ganhar fora do campo o que têm perdido, e bem, nos relvados por onde passam, porque o execrável comportamento dessa reles comandita alicerçado no crime e na trapaça continua e continuará, apesar de alguns ingénuos terem começado a ficar com a memória curta. Só quem presenciou esses tempos tenebrosos sabe bem do que estes energúmenos são capazes.

“Para o fcp ganhar, há que aos adversários e ao Benfica roubar”, ou “Com o fcp o crime vai compensando”, são dois dos muitos lemas dessa maldita pandilha que transformou o futebol indígena e não só, numa mentira que ainda hoje prevalece apesar do esforço gigantesco do Benfica para se ter redimensionado com o objectivo de combater essa praga que perdurará por mais algumas décadas.

GRÃO VASCO



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