A
entrevista a Luciano Gonçalves publicada no Diário de Notícias on line mostra a quanta bandalheira que
grassa no futebol.
As
considerações desta “luminária do apito” sobre a invasão e ameaças feitas por
os energúmenos habituais acantonados na Palermo
portuguesa são pérolas de um requinte que revelam acima de tudo o reduzido grau
de inteligência de quem ocupa a presidência de uma entidade como a APAF.
O
excerto que se segue é um verdadeiro atentado a qualquer ser pensante e
sensato.
“Como está o processo
das ameaças aos árbitros no Centro da Maia?
Está a correr nos
tribunais civis.
Mas os árbitros
sentem-se ameaçados depois disso?
Não, senão sentíamo-nos
todos os dias quando ligamos a televisão Não se sentem ameaçados ou coagidos
porque são preparados para isso, isto sem tirar gravidade ao que se passou na
Maia. Esse processo está a seguir, no local não identificámos quem lá tinha
estado.
Mas Artur Soares Dias
fez queixa?
Sim, sim, fez.
Sim, sim, fez.
Para sermos claros, estamos
a falar de elementos ligados aos Super Dragões?
Nem o Artur nem ninguém
pode dizer isso. Podemos ter a nossa opinião até porque depois o Fernando
Madureira demarcou-se daquela atitude. Não podemos dizer que eram elementos dos
Super Dragões porque não se identificaram como tal ao Artur.
Mas o que disseram a
Soares Dias?
Não foi com a gravidade
de que se falou, tiveram uma conversa com o Artur dizendo-lhe qualquer coisa
como "vê lá como corre o próximo jogo".
Mas esses adeptos
referiam-se ao jogo do FC Porto em Paços de Ferreira?
Também podiam ser
adeptos de outro clube a avisar "vê lá se não vais lá ajudar o FC
Porto". Isso pode levar-nos a outros entendimentos. Não posso dizer que
eram dos Super Dragões.”
Então
é por causa do dr. macaco se ter demarcado da acção “anónima” na Maia que se
pode concluir que não foram os superdragões?
Há
algo que vai para lá da ficção e o que me parece é que a quadrilha pretoriana
de Freixo conhece os “rabos de palha” de muita gentinha…
GRÃO VASCO