Esta
é uma foto rara de Bruni al-Cuspiti, o responsável pelo estado de polvorosa no
futebol indígena, com o seu visual alterado, de barba farta, óculos e turbante
verde.
Perdeu
pêso, começou a treinar cuspidelas, deixou de fumar cigarros electrónicos e quando
tentado pelo vício substituiu-os por um tintol de Palmela, das vinhas do anão
côxo.
Depois
de andar a tratar (e a tratar-se) de e com novas nádegas e a mandar tudo e
todos à bardamerda, acabou por
desencadear nestas últimas semanas uma série de ataques em todas as frentes
especialmente ao seu ódio de estimação. Através do seu ministro da informação e
comunicação, conhecido por Gramófono N. Sarabia, emitiu mais um comunicado
dizendo que tinham aparecido no fôsso do
lagartêdo, dez refugiados italianos de Florença que queriam pedir asilo político
e inscreverem-se no clube, e no caso de ser possível, como puros adeptos de
futebol, assistirem já ao jogo sclagartêdo-slbGlorioso.
Sempre com a melhor das intenções, al-Cuspiti e Sarabia solicitaram aos mais
destacados membros da sua claque legalizada que acompanhassem essa dezena de bravi ragazzi ao SEF para fazerem o
respectivo registo. Por motivos ainda desconhecidos, os cicerones, sem o GPS da
casa iluminada da Madalena, a norte, e pensando que o SEF era na Praça Cosme
Damião, à Luz, dirigiram-se para este local às duas da madrugada, onde, para
passarem o tempo até à abertura dos serviços, começaram a mostrar aos seus “convidados”
como é que no nosso país se provocam desacatos e vandalizam murais.
O
fim foi trágico. Com os ânimos espicaçados um dos italianos foi alegadamente
passado a ferro.
Logo,
as putas ofendidas do fôsso do lagartêdo
vieram a terreiro clamar pelo seu novo “mártir”. Que ele também era um
fervoroso adepto do grémio que elas representam e em jeito de desculpa acabaram
por dizer que só permaneceram ali aquele tempo todo para assistirem à missa e
às respectivas benzeduras na Catedral da Luz.
Muitos
deles, vejam lá isto, nem sequer sabiam porque é que ali estavam, com os
cicerones armados de paus e barras de ferro batendo em tudo o que mexia.
E
assim, de um momento para o outro e conforme propiciavam as circunstâncias, se
transformou um curioso vindo de Itália num mártir do lagartêdo, tentando empurrar o odioso para o inimigo de estimação.
Nota
- Gramófono Sarabia, um dos mitómanos do lagartêdo
é afilhado do ex-ministro iraquiano da informação de Saddam Hussein, um aldrabão
que na 2ª Guerra do Iraque, com os americanos às portas de Bagdad dizia que o
que se via no horizonte era uma invasão causada por uma praga de gafanhotos.
GRÃO VASCO