Este
é a capa do livro que Chico Trampas, “O Insolvente”, tem publicado regularmente,
com edições especiais de curta tiragem, para aqueles que só agora começaram a
debutar naquele grémio cujos equipamentos têm um padrão às riscas azuis e
brancas, tipo barracas de praia e que durante 30 anos a fio se dedicou ao
tráfico da “fruta”, à corrupção e ao
putêdo e a todo o tipo de manigâncias, roubando títulos atrás de títulos no
panorama desportivo e futebolístico nacionais.
Na
sua apresentação desta semana na TV
corrupta da Palermo portuguesa, para disfarçar a coisa e servindo-se disso
como exemplo, Chico Trampas referiu-se a um tal encosto de cabeça do Luisão a
um árbitro qualquer como sendo coisa de gravidade extrema.
O
pior foi quando mostrou a capa deste livro e todos observaram uma turba
ululante e ameaçadora de selvagens azuis e broncos em perseguição de José Pratas.
Mas a coisa não ficou por aqui. Em vários capítulos, verificou-se que tudo isto
contribuiu para um clima de terrorismo, a norte, que perdurou mais de uma
trintena de anos e que ainda hoje tem os seus resquícios. Histórias como aquela
em que o árbitro Carlos Valente levou um par de chapadas de uma alternadeira, mulher de um dirigente corrupto, nos corredores dos
balneários da Antas quando César Brito encavou o grémio da fruta com duas
batatas que deram o título de campeão nacional ao Glorioso de Portugal ou a
agressão de Deco a um árbitro, atirando-lhe com uma das suas chuteiras à cabeça
são exemplos flagrantes de que o terrorismo, a coacção, as ameaças, a infâmia,
a mentira, a trapaça, o crime moraram sempre nesse antro medonho do Freixo da
Palermo portuguesa que é covil do dragão. A tramóia que engendraram para inculpar Francisco Silva das
chantagens que o grémio da fruta fazia sistematicamente com os árbitros, os
quinhentinhos de Guímaro, as simulações de sodomia que encenavam nos corredores
do estádio antigo, o GPS do papaputas e a casa iluminada da Madalena, as ameaças às famílias
dos apitadeiros, tudo está nesse livro de “boas maneiras”.
Luisão,
afinal, comparado com esta corja de autênticos terroristas do desporto e do
futebol é um menino de coro.
O
resto, à terça-feira, no canal corrupto, é palha e vianda para alimentar burros
e porcos de uma estrebaria onde um gajo se suicidou com uma pistola no bolso …e que nunca foi encontrada.
GRÃO VASCO