16.8.17

As verdades escondidas do insolvente



Este é a capa do livro que Chico Trampas, “O Insolvente”, tem publicado regularmente, com edições especiais de curta tiragem, para aqueles que só agora começaram a debutar naquele grémio cujos equipamentos têm um padrão às riscas azuis e brancas, tipo barracas de praia e que durante 30 anos a fio se dedicou ao tráfico da “fruta”, à corrupção e ao putêdo e a todo o tipo de manigâncias, roubando títulos atrás de títulos no panorama desportivo e futebolístico nacionais.

Na sua apresentação desta semana na TV corrupta da Palermo portuguesa, para disfarçar a coisa e servindo-se disso como exemplo, Chico Trampas referiu-se a um tal encosto de cabeça do Luisão a um árbitro qualquer como sendo coisa de gravidade extrema.
O pior foi quando mostrou a capa deste livro e todos observaram uma turba ululante e ameaçadora de selvagens azuis e broncos em perseguição de José Pratas. Mas a coisa não ficou por aqui. Em vários capítulos, verificou-se que tudo isto contribuiu para um clima de terrorismo, a norte, que perdurou mais de uma trintena de anos e que ainda hoje tem os seus resquícios. Histórias como aquela em que o árbitro Carlos Valente levou um par de chapadas de uma alternadeira, mulher de um dirigente corrupto, nos corredores dos balneários da Antas quando César Brito encavou o grémio da fruta com duas batatas que deram o título de campeão nacional ao Glorioso de Portugal ou a agressão de Deco a um árbitro, atirando-lhe com uma das suas chuteiras à cabeça são exemplos flagrantes de que o terrorismo, a coacção, as ameaças, a infâmia, a mentira, a trapaça, o crime moraram sempre nesse antro medonho do Freixo da Palermo portuguesa que é covil do dragão. A tramóia que engendraram para inculpar Francisco Silva das chantagens que o grémio da fruta fazia sistematicamente com os árbitros, os quinhentinhos de Guímaro, as simulações de sodomia que encenavam nos corredores do estádio antigo, o GPS do papaputas e a casa iluminada da Madalena, as ameaças às famílias dos apitadeiros, tudo está nesse livro de “boas maneiras”.

Luisão, afinal, comparado com esta corja de autênticos terroristas do desporto e do futebol é um menino de coro.

O resto, à terça-feira, no canal corrupto, é palha e vianda para alimentar burros e porcos de uma estrebaria onde um gajo se suicidou com uma pistola no bolso …e que nunca foi encontrada.


GRÃO VASCO

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