"Ver
Braga por um canudo" é uma expressão que significa não alcançar o que se
deseja, querer algo e não o conseguir, ver frustradas as expectativas, ficar
logrado, enganado, ludibriado.
Ora, ontem à noite no fôsso do lagartêdo
foram os próprios brácaros que viram a sua cidade por um canudo, ao verem a vitória no desafio sonegada também por um "monóculo grosseiro". Mas que canudo! E esse dito cujo tem um
nome lendário pelas piores razões. Chama-se Xistra e dança conforme a música
que lhe tocam aos ouvidos. E não podemos esquecer-nos de quando, ainda catraio,
envergava orgulhosamente a camisola do sporting
da Covilhã fazendo parte de uma equipa juvenil do clube serrano e que
segundo a própria irmã, chorava baba e ranho quando o de Lisboa perdia os seus
encontros…
Por
outro lado, dos dois ou três sportings,
venha o diabo e escolha!
Salvador,
essa peça menor da engrenagem trauliteira afecta ao clube da fruta da Palermo portuguesa e que tem aguentado estoicamente,
no camarote da Pedreira, as terríveis bufas corruptas do avôzinho da brasileira,
veio clamar na suas declarações pós-jogo, em conferência de imprensa, aqui d’el Rei que só há Xistra para os
seus jogos importantes, metendo logo o Benfica ao barulho.
Pois
é!
Esquece-se
este finório de, quando em Braga, Xistra os beneficiava à bruta, especialmente
quando o adversário era o Benfica. Lembro-me da escabrosa expulsão de Javí
García e do jogo onde a roubalheira ao Glorioso foi à descarada, com benefício
indirecto à quadrilha do fruta corrupção
& putêdo, vulgo fcp, o seu
aliado de sempre, mesmo quando lhe enterra a unha à tripa forra, na Pocilga ou
na Pedreira. E ontem, mais uma vez lá veio com a lengalenga do Benfica atrás de
si, não circunscrevendo as suas declarações ao jogo no fôsso do lagartêdo, onde foi efectivamente bem roubadinho.
Salvador,
ontem, foi indecente. Como já é seu hábito. Não por ter ficado indignado com a
arbitragem de Xistra e sus muchachos
e com Rui Costa, o VAR de serviço, que efectivamente trataram de fazer a folha à
sua equipa de futebol durante os 90+5 que o jogo durou, mas sim pela nojenta e
desonesta referência ao jogo que recentemente fez contra o Benfica na Luz, onde
não teve razões absolutamente nenhumas de queixa.
Quanto
ao trombil do mestre dos peaners & folclórios e ao seu destrambelho intelectual e verbal na pobre e hilariante
conferência para a CS no pós-jogo, o que já é um hábito – então quando perde ou
empata é um desatino completo - onde, tal como os seus jogadores, andou
completamente à nora, uma nota para a sua referência de que “continuamos invictos” e “Xistra é um bom árbitro”.
É
verdade. Continuam invictos e a perder pontos. Não perderam mais até agora, porque
tem havido muitos Xistras a ajudarem com penaltys
fantasmas, com descontos de dez, quinze minutos e outras manigâncias. Em suma, até
agora, com os apitadeiros a ajudarem
a meter a bola na baliza do adversário sejam quais forem as circunstâncias, tem
sido um autêntico regabofe.
A
pérola de que “Xistra é um bom árbitro”
foi a cereja no topo de um bolo azedo que teve de emalar ontem à noite. Pudera!
Sem ele tinha perdido o jogo!
Ele,
o pigmeu intelectual sem pescoço, um sacana de grosso calibre, e mais uns
quantos mabecos, já começaram a ficar em pânico com a sombra vermelha que paira
sobre as suas cabeças e a um ponto de distância. A sorte, inclusivamente,
tem-lhes sorrido, pois esta nova interrupção no campeonato irá ajudar a
recuperar os inevitáveis rasgões dos seus jogadores, nomeadamente dos seus
avançados – depois venham para a blogosfera vermelha, os estúpidos benfiqueiros do costume falar das lesões
no Benfica…
Ontem
“O Canudo” foi Xistra, como o foram Bruno Paixão contra o Setúbal, o Godinho
contra o Estoril ou mesmo o cagarolas
do Mota contra o Marítimo no fôsso do
lagartêdo, o Soares Dias em Vila da Feira e o Sousa em Vila do Conde sempre acolitados por uns VAR's ceguinhos, ceguinhos, ceguinhos, assim, por aí em diante.
Ontem,
para mim, a derrota de ambos seria o melhor desfecho.
Mas
o canudo, o verdadeiro canudo é o Fontelas e os seus compagnons de route. Esse, sim! Esse é que é o “canudo principal”!
GRÃO VASCO