De monco caído…
Da arruaça…
Os
labregos azuis e broncos em todo o seu esplendor. O paradigma do país boçal.
Primeiro a arruaça, depois o monco caído. Até as pedras da calçada choraram, os
cães ladraram e os gatos miaram. A bazófia e as provocações habituais
desembocam muitas vezes neste ridículo espectáculo. Pela boca morre o peixe. Contumil
vive momentos de pavor com a perigosa aproximação da Moirama Vermelha. O pânico
era indisfarçável nas declarações pós-jogo. Para eles, no pretérito domingo, Guimarães
versus Alvalade seria com toda a certeza mais uma lufada de ar fresco na
mentirosa e destacada vantagem que pressupunham vir a ter. Em tom provocatório
e canino, ninguém ficava chateado se o lagartêdo
ganhasse, a começar pelo carroceiro do
Freixo. A realidade foi outra e já no final do jogo com o Vitória a arruaça
instalou-se. Tinham falhado o assalto ao Castelo e os Diabos Vermelhos deram
baile em Alvalade. Lançaram-se ao Rui Costa lá do burgo e zumba, catrapumba, apontaram-lhe
de dedo em riste, responsabilidades e culpas como é habitual quando perdem
pontos, debitaram raios e coriscos e por pouco que não o responsabilizavam pela
lesão do maliano Marega – um poço de força que faz mais num jogo do que a sua
equipa toda junta.
Ontem
partiram para Moreira de Cónegos à espera que alguma missa celebrada pelo papa da Palermo portuguesa pudesse dar
aquele empurrão divino. Tudo se conjugava nesse sentido. Fontelas Gomes a
nomear, Jorge Sousa a apitar e Luís Ferreira a VAR. Os acólitos, durante a
semana e segundo as “más-línguas”, desdobraram-se em contactos diplomáticos.
Não era má ideia optar pelas práticas surreais adoptadas na época passada no Estoril. A boataria,
com uma boa dose de veracidade à mistura, corria célere e até ao soar do gongo tive mesmo
receio de alguma fífia despropositada e que algum cónego de Moreira fosse dizer amén
com a padralhada de Contumil. Não obstante Sousa & Ferreira terem fechado totalmente os seus olhos a um penalty escandaloso de Militão sobre
Arsénio aos 73’ e ainda antes do 1-0 dos da casa, a barraca total esteve para
acontecer. Por fim e depois de Luís
Ferreira num estertor final desesperado ter enviado Jorge Sousa para o vídeo na secreta esperança que ele
pudesse marcar penalty contra os
Cónegos e assim “oferecer” mais três pontos ao grémio da fruta, só aconteceu meia-barraca e um trombil do tamanho
da Torre dos Clérigos. Ivo Vieira suspirou de alívio – felizmente não teve lá
nenhum guarda-redes, nem defesa-lateral iguais àqueles que no Estoril-corruptos
da época passada (o jogo mais comprido do futebol mundial) – ofereceram três
golos à mafia contumiliana e lá
conseguiu, ainda que muito a custo e aguentando 100’ inexplicáveis de jogo, um
empate que em condições normais seria uma vitória inapelável e bem conseguida.
A
SPORT TV continua a presentear-nos com transmissões, reportagens e comentários
em que pintam todas as imagens e comentários de um azul e branco asqueroso.
Ontem,
para desculparem o penalty sobre
Arsénio, cometido por Militão aos 73’, que negaram e omitiram durante e no
final da transmissão, foram ouvir as “escarretas” do apitadeiro contratado – um incompetente que foi despachado a toda a
velocidade do quadro dos árbitros, de nome sérgio
piscarreta?!? – e a preocupação daqueles bandalhos foi o lance, já fora de
horas, perto da grande-área dos Cónegos, deixando no ar a insinuação de que
poderia ter sido falta para penalty.
Uma vergonha, uma desonestidade intelectual que coloca esta estação televisiva
ao nível de uma lixeira pestilenta ao serviço da reles rataria contumiliana.
Com
o grémio da fruta a perder, só faltou
a Luís Freitas Tonto e ao seu
comparsa de locução, equiparem-se cada um com a sua camisola azul e branca feita
do tecido das barracas de praia do Canidêlo e entrar em campo para empurrar a
bola para a baliza dos Cónegos. Foi no mínimo hilariante e ridícula a forma
como ambos se expressavam, estando constantemente a dizer “agora o porto tem a derradeira chance, blá, blá, blá ,blá”, pelo
menos durante os quase 10’ extra com que Sousa massacrou o Moreirense na
esperança que o D. Sebastião da Ribeira
de Palermo com o macaco pela mão surgisse
de qualquer banco de nevoeiro e viesse ainda dar os três pontos aos de Contumil.
O
destino quis que não acontecesse assim.
Hoje
é servido nas cantinas do Freixo e nos botecos de Contumil trombil cozido à
moda conventual de Moreira de Cónegos.
No
próximo jogo do grémio da fruta,
Fontelas Gomes vai nomear como árbitro principal chico marques pirrolhas "barba azeda" (porto canal), árbitros-auxiliares, o
pastelão de Contumil, manuel queirós (tbi
24) e o malandro de urinol, miguel
guedes (sic n), 4º árbitro aníbal
pinto (cmtv), VAR manuel serrão (tbi
24) e ajudante de VAR, pedro marques lopes
(a bola). Para o policiamento sousa
tavares (a bola) e o sargento jorge
amaral (cmtv).
Tem
a palavra amanhã, o Benfica.
GRÃO VASCO