As
putéfias e as falsas virgens jornalísticas, as
cUmentadeiras e demais paineleiragem
televisiva cá do burgo, afectas ao anti-Benfica,
saíram à rua e indignadas rasgaram as suas vestes, rebentaram com os elásticos
dos soutiens, esburacaram as cuecas e
gritaram por aquilo que escreveram a marcador azul e verde, eles nas nádegas e
elas sobre as suas asquerosas mamas:
- Ganhar por dois
dígitos é uma ofensa ao futebol! “Je suis “Costinha”, “Nous sommes Nacional”!
Nous sommes anti-Benfica!
A
escumalha sentiu-se acossada. Berraram “ó
da guarda”, “que assim não pode ser”,
como se tivessem sofrido uma mutilação genital ou uma sodomia prolongada e
dolorosa. Sem bàselina, como soe
dizer-se na Palermo portuguesa. Mas
se não foi isso que aconteceu, virtualmente andou lá muito próximo. Foi capadura
geral neles, com elas a recorrer ao hallibut
para se sentarem convenientemente, futebolisticamente falando…
O
Benfica, os seus jogadores e o seu treinador fizeram o que têm sempre que
fazer. Como profissionais respeitaram o adversário até ao fim do jogo. Jogaram
o que lhes competia sem apoucarem ou denegrirem ninguém e ganharam como devem
ganhar sempre.
O
gesto de apoio e conforto aos jogadores do Nacional definiu a grandeza de todos
os Benfiquistas. As declarações pós-jogo de Pizzi e Lage mostraram respeito, elevação
e urbanidade por quem perdeu.
A
derrota para os nacionalistas foi pesada e destroçou-os emocionalmente, mas
nada significa no futuro. Não serão melhores ou piores do que já eram. Amanhã serão
os mesmos, a sua dignidade e seriedade é intocável e para todos os efeitos a
equipa só terá perdido os três pontos.
Porventura
se a derrota tivesse sido por 1-0, lá viriam as ladaínhas jornalísticas do
costume, mas de sinal contrário. O Benfica teria ganho “à rasca”, com a ajuda dos famigerados ferraris, o Ferro teria tremido como varas verdes, o Krovinovic
ainda estaria muito ferrugento e o Florentino teria andado no meio-campo aos
papéis. A Luz ficaria inquieta e a homenagem ao Chalana teria sido um fiasco.
Pois,
pois, lá tiveram que engolir em seco, de arengar piedades e misericórdias para
o futebol português balbuciando vergonhosamente que cada vez mais é visível um
fosso entre o Benfica e os outros.
Agora
que a Moirama Vermelha já se encontra entre as ameias das muralhas inimigas,
agora que o perigo de derrocada dos morcões
azuis e broncos é eminente, agora que a corja
corrupta começa a sentir no cachaço o bafo perturbador do Grande Satã Vermelho da Mouraria é que
aparecem o habitual bando de marialvas e umas putas de umas carpideiras
clamando pela dignificação do futebol e tentando proibir as goleadas e as grandes
exibições.
Enquanto
o forrobodó de goleadas, jornadas e mais jornadas de invencibilidade, vitórias
sucessivas do grémio da fruta a norte
e da desejada retoma do lagartêdo da
nova era a sul, duraram, ninguém se preocupava com fossos ou com o que quer que
fosse. Veio o Benfica dar dez e “aqui
d’el rei” que o futebol português está uma lástima!
Perante
este alvoroço, ao fundo da rua ainda vislumbrei o Simões da perna fanfa e a Sofia vereadora das gaffes de braço dado a dar uma entrevista ao record do Toninho & Bernardeco.
Ambos preparavam-se para discursar no comício que estava prestes a começar cuja
tema era, “Como ajudar o Benfica a não
dar cabazadas e a ganhar à rasquinha”.
Ai
se o ridículo matasse…
NOTA: Costinha, como
agente do futebol tem o que merece. Os Benfiquistas, em circunstância alguma,
nunca devem ou deverão ter qualquer tipo de contemplações ou tolerância para
com ele. Levou dez, deveria ter levado o dobro!
GRÃO VASCO