O regime podre e
corrupto que vigora no futebol há décadas, bem à imagem do que se passa também
em todo o país, obteve recentemente uma saborosa vitória que lhe garantirá,
pelo menos nos tempos mais próximos, total impunidade para continuar a oferecer
títulos ao clube da fruta e dos chocolatinhos, sediado nos campos movediços do
Freixo, a norte.
A quadrilha
jornalística assumidamente afecta e submissa ao querido líder da Madalena
encarregou-se do resto. Numa bajulação viscosa e peçonhenta, alcandoraram o
actual ícone da pobre pandilha do apito, Pedro Proença, aos píncaros da fama,
glorificando-o com louvaminhas pelas suas recentes nomeações para as finais da
Champions e do Euro 2012.
As sucessivas
aldrabices de Proença em jogos do campeonato, beneficiando escandalosamente o
grémio condenado por corrupção e prejudicando sistematicamente o Benfica,
transformaram-no numa falsa referência da miserável arbitragem portuguesa e que
é gerida de uma forma lamentável por um fulano que continua de cócoras perante
o poder vigente. A realidade é esta, e foram esses roubos, ao longo de várias
épocas e que ele subtilmente transforma em prejuízos
quando a eles se refere, que levaram a corja corrupta do Freixo a elegê-lo
incondicionalmente como um dos principais suportes na conquista dos seus
títulos trapaceiros.
A conclusão é a de
que, para Pedro Proença foi necessário subir à custa do regime, favorecendo-o,
e o regime por sua vez premiou-o. O fortíssimo lobby do grémio da fruta e do putêdo na UEFA, bem como a teia de
delegados e observadores – mais conhecidos pelos Manuéis Armindos - conduziu
Pedro Proença ao corredor da fama, validando a sua carreira e conferindo-lhe o
beneplácito necessário para que ele continue impoluto e livre das mais que
justificadas punições às suas habilidosas actuações internas e que foram acima
de tudo o tributo proporcional ao êxito internacional da sua carreira como
árbitro.
Cego pelas luzes da
ribalta, e bem escorado em Aguiares, Searas, Serpas, Tadeias e demais pançudos
do regime, completamente inebriado pela sua vaidade e presunção, que valha a
verdade nunca escondeu, não se remeteu a saborear os louros do seu sucesso, e
tratou de, indirectamente, ferrar uns coices e espetar umas alfinetadas ao
Benfica.
Descarado, e
continuando hipòcritamente a escudar-se atrás do seu “benfiquismo mentiroso”,
quando curiosamente, só o vemos em fotos
com a camisola do sporting e aos beijos e abraços aos morcões da Pocilga de
Palermo, desdobrou-se em entrevistas atrás de entrevistas, tentando lavar
as imundícies das suas actuações intramuros, com as prestações nas competições
além-fronteiras e imiscuindo-se grosseiramente em considerandos de ordem
financeira, aludindo indirectamente a orçamentos e dirigentes de clubes que segundo
ele não têm tido a respectiva correspondência de sucesso, numa clara tentativa
de révanche, tendo como alvo o Benfica.
Mas terá sido melhor
assim. Ficámos a saber o que ele pensa e que os seus erros não têm sido
involuntários, bem pelo contrário.
Após as suas mais recentes
declarações, Pedro Proença, se se assumisse como um verdadeiro árbitro e homem,
pautando a sua conduta pela honestidade e coragem, pediria a recusa em arbitrar
os jogos onde intervém o Benfica e o clube que em todos os momentos lhe tem
dado a mão – o grémio da fruta, corrupção
& putêdo, vulgo fcp – e que
disso tem tirado dividendos, com títulos oferecidos por ele em bandeja dourada.
Diz ele, que é
incorruptível. Não é preciso tanto!
Nestas coisas de
promoções e nomeações, um “favor” paga-se com outro “favor”. Neste caso é mais
uma questão de compadrio.
É o “favor” de marcar
penalty por sopro de Yebda a
Lizandro, com consequente “mergulho”, é o “favor” de marcar penalty a favor do Braga por “infracção”
de Emerson que até está virado de costas para a bola, é o “favor” de validar um
golo ao grémio concessionário das barracas de praia, em pleno território do
adversário, quando dois dos seus funcionários, um deles autor do golo, se
encontram em escandaloso off-side.
E fiquemos por aqui…
E também convém não
esquecer que é o próprio Proença que diz fazer parte da escória geracional do
Apito Dourado.
É dever do Benfica e
dos Benfiquistas denunciá-lo, escrutiná-lo, envergonhá-lo publicamente. Não merece
mais do que isto.
Só resta vaiá-lo, e
mostrar-lhe, cada vez que tiver a desfaçatez de arbitrar o Benfica, e muito em
especial na Luz, que um aldrabão, mesmo apitando a final de um Euro qualquer,
não deixa de ser um aldrabão.
E já agora, quando é
que a Comissão Venatória abre a caça aos pavões?
GRÃO VASCO