Foi exactamente assim que o velho Gandalf, “The Red”, comentou o caricato episódio ocorrido no sábado, em Dusseldorf, e que teve como protagonista o árbitro do jogo entre o Fortuna local e o Sport Lisboa e Benfica.
A rábula de sábado à tarde teve algumas semelhanças e com uma boa dose de comicidade. O teatro do farsante alemão deu para a risota mas a apreensão, a real apreensão pendeu de imediato para o lado do gigante do Benfica.
Quando após o “bafo do Luisão” – bem poderia dar outro dos títulos deste post – vi aquele palerma de cartão amarelo na mão e com um tempo de reacção retardado, abrir os braços e cair espapaçado no relvado, fingindo ter sido atingido por um raio cósmico e levantando-se passado uns momentos, todo desempoeirado, enquanto as equipas médicas se aproximavam, abandonando cobardemente o recinto, disse para os meus botões:
- Esta simulação deste artista do pífaro, um farsante instruído vá lá saber-se por quem, e que estava até ao “fatídico” momento, a fazer uma arbitragem deplorável, complacente com o jogo faltoso e maldoso dos alemães, principalmente a meio-campo – o Benfica deveria estar atento a estas manobras e tem na Alemanha bons informadores para detectarem tudo o que possa ser suspeita em relação a este árbitro – vai custar caro ao Benfica e vai valer ao Luisão uma suspensão de pelo menos três jogos na Champions League.
Oxalá que a decisão passe por aí, mas o que irá acontecer não será isso, seguramente.
Quando é que o Carraça se “amanda” do Benfica para fora?
É que Luís Filipe Vieira, para além da Fundação, do Museu e de outras realizações de carácter filantrópico, terá necessàriamente de abrir uma escola para analfabetos. Nessa altura até pode também convidar o Xistra.
Com que então “o árbitro amandou-se para o chão”, ó António Carraça?
“Amandou-se”?
Destas coisas, só nos relatórios do árbitro covilhanense.
Façam-lhe como fazem ao director do grémio da fruta para o futebol – ponham-no a falar calado.
Francamente!...
Francamente!...
GRÃO VASCO