Esta noite, em que o
Benfica com uma exibição de grande categoria aviou o Marítimo com mais quatro
sêcos, sem o trombalazanas do Pedro
Martins, treinador dos ilhéus, ter tido o atrevimento de beliscar uma vitória
limpinha, liguei a TV para visionar um resumo do que li e ouvi.
Fantástico!
Todos os canais por cabo
das principais estações - SIC notícias, TVI24 e RTPinformação estavam
sintonizados na análise ao jogo entre o Benfica e o Marítimo.
Na SIC notícias o
cenário era o de um autêntico velório – Rita & Cistóvão, dois lagartinóides convictos, participavam
mais na carpidura ao seu çeportèn na
Madeira do que pròpriamente na análise ao jogo da Luz.
Cristóvão provàvelmente e
já há algum tempo que deixou de tomar as gotas obrigatórias que o mantinham
mesmo assim num precário estado de lucidez, nada mais fez do que perorar uns
monossílabos bafientos com notória azia anti-Benfica. Rita, atolado no fôsso de
todas as desgraças, balbuciava uma cantilena gasta, numa desesperada tentativa
de manter o pescoço de fora, tentando respirar para não se afogar naquela
medonha agonia onde já vegeta a fina flôr do lagartêdo. Avancei para o botão seguinte.
Na TVI24 quando vi o Octávio
de Palmela sempre “a falar do que sabe”, nem perdi um segundo e passei adiante,
indo parar no programa Zona Mista da RTPI (o local de TV em Portugal onde há mais morcões azuis e broncos do Freixo e de
Contumil e suínos de Palermo por
metro quadrado). Nunca tinha visto o programa e quando identifiquei os primatas
que faziam parte da mesa estremeci - o pivôt
é esse acrobata do microfone desportivo de nome Conduto (já foi bastante
avantajado, mas no entanto já está novamente a inchar) e um trio de fugir –
Bernardino Barros (a BB da fruta e dos
chocolatinhos do boteco do Freixo, um comentador pura e simplesmente
execrável e intragável), Farinha (de outro saco não comestível) e um Nuno (a
dias), para-quedista recente na televisão – experts
do futebol, com mais jeito para engraxadores.
Por fim apareceu a cara
do Proença e então falei para os meus botões, dizendo:
- “Ó pá, é desta que hoje vais aguentar ver este programa,
nem que chova!”
Pois o interesse pelo
programa foi de tal ordem, que estive mais entretido a observar a trajectória
de uma mosca malandra que cirandava pelo atmosfera do estúdio e percorria de
lés-a-lés a mesa de tão eméritos?!? cumentadeiros,
pivôt e apitadeiro quase que em vôo programado.
De cada vez que alguns
deles falavam, a mosca lá aparecia muito oportuna, como que apontando algo que
me estava a escapar.
Mas logo captei a
mensagem, pois a danada, por várias vezes tentou pousar no campo de aterragem
do Bernardino, mas a superfície calva do bípede deveria estar demasiadamente alagada ou
encharcada (choveu a cântaros, ontem no Bonfim). Assim, sem autorização para se
fazer a essa pista, a gaja assentava
arraiais nas lapelas do casaco do dito cujo ou atormentava-o fazendo um bailado
ziguezagueante em frente do seu trombil proporcionando momentos imperdíveis e
que logo foram complementados sempre em alternância (porra! Isto fez-me lembrar
algo em Palermo…) pela usurpação e
usufruto do mesmo insecto da geleia capilar do Proença, obrigando-o mesmo a
enxotá-la, tal era a vontade dela se exibir bem juntinha da estrêla do pífaro.
Ah, sim! Agora estava
desvendado o mistério!
Era mais uma mosca
corrupta do Freixo, a marcar indelèvelmente os seus compagnons de route!
Com mais “três” do
Cardozo em cima da Marta Rebelo, desejo a todos os meus caros Companheiros
indefectíveis Benfiquistas, um domingo bem passado!
GRÃO VASCO