25.1.15

‘Pago para combater’



A lavagem cerebral está concluída. Agora, é só alimentá-lo com mais uns versículos da Cartilha Azul Corrupta.

Lopetegui tem sido instruído ao longo destes penosos meses no Antro da Corrupção para combater na linha da frente, os “bermelhuscos infiéis da Mouraria”.

Os “especialistas” na Palermo portuguesa já lhe enfiaram a albarda de lorpa e o basco, clonado como meio-arraçado de supermorcão da Ribeira, lá tem desfiado aquele relambório inesgotável de asneiras, propagandeando inconscientemente a falsa vitimização da agremiação que princepêscamente lhe paga para debitar essas diatribes.

 

Assim foi sempre e assim sempre será. Ali, na Palermo portuguesa ninguém se liberta ou libertará da labreguice, do complexo de provincianismo e de vícios incorrigíveis.

 

Lopetegui deveria abrir os olhos.

Mas como, se a pandilha acantonada no Freixo lhe enche os bolsos com milhares e milhares de euros?

O seu discurso de lambe-botas ao falso declamador mediúnico raia o ridículo. Sem classe, a sua linguagem é grosseira, as suas metáforas bacocas e com pouco nexo, bem à moda de Palermo. A sua postura vai-se identificando cada vez mais com o que há de pior no grémio da fruta corrupção & putêdo, vulgo fcp – os títeres.

Subtilmente é usado para todo o tipo de branqueamentos e como arma de guerrilha suja. O costume! Cerqueira e seus esbirros, na sua ferocíssima cruzada anti-Gloriosa manipulam-no com facilidade, tal como o velho Geppetto manobrava Pinóquio e as suas mentiras, após o ter esculpido.

 

Lopetegui, em função da mediocridade do seu trabalho, tem também radicalizado cada vez mais o seu discurso e a sua postura. Em Braga ameaçou abandonar o desafio, e nas TV’s e restante CS, as suas declarações têm sempre um cunho de revanchismo e confrontação, apelando dramaticamente aos seus jogadores que actuem nos limites de tudo, porque do outro lado está sempre, mesmo que seja o FC Mija-na-Escada ou os Unidos do Canidêlo, um obstáculo intransponível, dando claramente a ideia que necessita sempre de um recurso extremo para motivar os jogadores e construir uma equipa forte e de categoria.

 

Lopetegui tem atrás de si uma máquina de comunicação e propaganda execrável, falaciosa e repetitiva, bem à moda da Alemanha de Goebbels.

Os apitadeiros são o seu alvo principal e as indirectas persecutórias ao Benfica são uma constante, limitando-se a seguir um guião corrupto de uma guerra suja e infame com trinta anos.

 

Hoje, cada vez mais, todos os agentes desportivos não afectos à pandilha do Freixo, e mesmo muitos sectores da arbitragem têm-se distanciado e produzido anti-corpos imunes a esse caldeirão de imundícies que dimana do Antro da Corrupção.

No entanto, a radicalização provocada por alguns prosélitos azuis e broncos desta doutrina de confronto e constante guerrilha com tudo e com todos e que visa directa ou indirectamente quem lidera o desporto em Portugal e especialmente o campeonato nacional de futebol, traz para ela outros filhos tresmalhados, ignorantes, quase contratados por encomenda como é o caso deste basco e que imbuídos dessa fúria alinham nessa obsessão mórbida que é vencer a qualquer preço.

 

Lopetegui começa a seguir sem escrúpulos as pisadas dos jihadistas azuis e broncos no futebol indígena.

 

Oxalá, haja ainda alguém de bom senso que antes de ele partir para a frente de combate – se é que já não partiu… - lhe dê a ouvir e a ler as célebres escutas telefónicas do seu actual “patrão e sus muchachos” e a sua declaração televisiva sobre o seu grémio assumidamente condenado por corrupção tentada.

 

Sigamos para o bailinho no Caldeirão, com Capela a marcar o compasso.

 


GRÃO VASCO


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