Por quantos é que o Paços de Ferreira irá perder no próximo domingo na Palermo portuguesa?
Domingo, dia 1 de Fevereiro, Paulo Fonseca e os seus pupilos deslocar-se-ão à Palermo portuguesa para jogarem contra o grémio da fruta corrupção & putêdo, vulgo fcp.
Jogarão com o mesmo empenho que colocaram em campo, ontem, contra o Benfica?
Correrão tanto e entreajudar-se-ão da mesma forma como o fizeram ontem?
Farão do próximo jogo, o “jogo das suas vidas”, como se não haja amanhã, tal como aconteceu contra o Benfica?
Será que iremos ver Paulo Fonseca a esbracejar como um louco e a debitar um chorrilho de impropérios, contestando o apitadeiro por tudo e por nada?
Será que iremos ver a equipa pacense com a mesma frescura física que demonstrou no jogo de ontem, em que os seus jogadores pareciam movidos a combustível de avião?
Será que iremos ver o seu guarda-redes a fazer o mesmo miserável anti-jogo, simulando lesões e outras palhaçadas?
Será que iremos ver os jogadores “portistas” do Paços com a mesma vontade de ganhar esse jogo, tal como o fizeram ontem?
Será que iremos ver aqueles olhos esbugalhadoos dos jogadores pacenses?
Claro que não!
Os comportamentos e as palavras ditam o carácter de cada um.
Há dois anos, quando o habilidoso Hugo Miguel, apitou escandalosamente um penalty na Mata Real contra o Paços, porque um jogador do grémio da fruta caiu sòzinho fora da grande área, decidindo assim um campeonato para “Palermo” e a respectiva derrota para os da casa, Paulo Fonseca foi a antítese de ontem. Nessa altura, a sua indignação, que seria amplamente justificada, ficou no bolso, tal como as suas declarações no final do desafio. Aí, assobiou para o ar, perfeitamente identificado com quem na época seguinte lhe iria rechear a carteira com muitos euros durante um bom par de meses.
Ontem, com o Benfica, foi antagònicamente diferente, pois “Palermo” não dorme.
Enfim, uma questão de carácter.
GRÃO VASCO