19.5.19

Bruno Lage, a escumalha não tem perdão



Soe dizer-se que o Mundo é cão. O futebol não o é menos.
Querer mudar o Mundo e relativizar o futebol é uma utopia.
Em momentos de vitória ser magnânimo é um acto de enorme nobreza, mas perante uma escumalha que faz o Mundo e o futebol ainda mais cão, não pode nem nunca poderá haver perdão.

Caro Bruno Lage,
Quem sou eu, causticado pelas agruras da vida para vir falar ou criticar a tua utopia?
Sou um Benfiquista simples. Um simples Benfiquista, filho de boa Gente que se dói e que se sente. Um Benfiquista que assistiu a uma das maiores infâmias feitas a todos aqueles que pertencem ao nosso Clube de coração pela pior escumalha alguma vez vista neste pobre país de impunidades constantes, de pusilânimes ameaçados e coagidos e de cadastrados e criminosos à solta.

Porventura, numa qualquer derrota tua futura, esta escumalha, tal como uma matilha de cães vadios vai mijar-te em cima sem se condoer dessa tua condição!
O ódio, o complexo de pequenez e de provincianismo, a inveja, estão tão enraizados naquela escumalha azul e branca, a norte, que ao teu mínimo deslize serás triturado, engolido, devassado.

Madre Teresa de Calcutá só houve uma e na Índia, esse país imenso com milhões de párias e indigentes. Aqui, a espécie é outra, é diferente – é escumalha.
É a escumalha troglodita, trauliteira, simiêsca, personificada num macaco delinquente formatado “mestre” e “doutor”, que ameaça simples cidadãos, que se despe, arranha e vocifera de desespero, que ataca em alcateia por todo o país e suas ilhas, que admite envenenar águias no seu próprio ninho, que deseja que os Benfiquistas morram num desastre de avião, que os apelida de filhos da puta, sempre, sempre, com o beneplácito do patrão corruptor e dos seus asquerosos acólitos.

Hoje o futebol faz parte integrante da sociedade.
O destino fez de ti treinador, não um cavaleiro quixotêsco de quimeras românticas e gratuitas, combatendo moínhos de vento. O futebol actual, como fenómeno complexo e diversificado, movimenta cifras astronómicas, onde se cruzam políticas, culturas e interesses dos mais diversos, principalmente de cariz financeiro e mesmo social. O mediatismo e as paixões que arrasta determinam-no como elemento importante das nossas vivências no mundo actual.
Por isso é que o futebol é cão, quer queiramos ou não.

E para a essa escumalha impune e à solta neste país só pode haver uma única solução – combatê-la e erradicá-la de vez em todas as frentes.

NOTA 1
A frieza e o distanciamento de Rui Vitória nas suas declarações proferidas recentemente soam um pouco a ranço. Afinal já não está no Benfica. Regressou ao seu discurso redondo, tal e qual o famigerado “chouriço” de antanho, mas agora temperado com alguns arabêscos.

NOTA 2
Pela prioridade do tema publico este post, antes de dedicar o meu texto aos CONSAGRADOS "BRAVOS DO PELOTÃO".
Amanhã será o dia em que prestarei aqui a minha homenagem a esses HOMENS EXTRAORDINÁRIOS que foram os principais cabouqueiros de um dos maiores feitos da História do Benfica nos últimos quarenta anos e que foi a #R3CONQUIS7A esta época de 2018/2019 do título nacional de futebol.

GRÃO VASCO




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