12.8.19

A pólvora sêca do moribundo



Agora já nem alça o pernil. De pé, sentado, de cócoras ou a trombar, ele “larga-se” sem que ninguém pigarreie e acenda um cigarro. Já não se importa, porque o fedor e a imundície continuam a fazer parte do seu quotidiano e do dos seus prosélitos. Habituou-os aos ambientes promíscuos e aos chafurdos onde sempre viveu. Enfim, esta é a fase poderosamente latrinária da podridão de um moribundo. A fase final! No meio de bufas, torpedos e rasgadores, o “mestre” está próximo!

Em Esposende, o Andarilho do Calor da Noite perante uma vara de idólatras, largou mais umas bojardas de pólvora sêca. Nojentas, como é seu hábito, bolçando as piadolas labregas e provincianas contra o seu ódio de estimação de sempre.

A pulhice agarra-se-lhe ao coiro como uma carraça infecta se finca no pêlo de qualquer canídeo de Contumil. E tal como estes que ladram desalmadamente, ele bem tenta morder as canelas do Glorioso de Portugal, mas este vai passando indiferente às suas canalhices e aos uivos e ganidos da infame matilha.

Desta vez, os visados foram os aleijadinhos. Estaria o Andarilho a referir-se àquele atleta que abalou da pocilga azul corrupta até à China para curar à pressa lesões musculares com infiltrações de um cocktail de baba de caracol e placenta de burra ou ao inscrito inconscientemente pelo seu grémio, após ter sofrido um ataque cardíaco agudo?

Tanta pulhice na véspera da derrocada em Barcelos!
C’a ganda galo!

GRÃO VASCO



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