7.2.11

OS BALÁZIOS DA SEMANA (XI)



BENFICA

Mais um jogo, mais uma vitória. Outra vez à Campeão e com muita “cabecinha”. A perseguição à bandidagem continua sem esmorecimentos, demonstrando atitude, inteligência e espírito ganhador. Ontem, não obstante as substituições terem tardado, JJ ainda foi a tempo e colocou em campo dois jogadores mais agressivos – C. Martins e Jara. Aimar, que tem tanto de excepcional executante como às vezes de displicente, passou ao lado do jogo e algumas perdas de bola suas, foram comprometedoras. Jara vai subindo, marcando golos com muito sentido de oportunidade. É importante haver cada vez mais opções e garantias para as duras batalhas que se aproximam.
Luisão, mais uma vez em grande.
Gaitán, eficaz.
Para o próximo fim-de-semana há mais, e espero que não se sinta a falta de Salvio. O Benfica não pode perdoar a farsa e o roubo de que foi vítima na primeira volta e terá obrigatòriamente de pôr na ordem quem tanto prejuízo nos causou com a conivência de Olegário Benquerença.


O “JAVARDOLAS” DA FALPERRA

O carrasco ainda arrebitou as beiçolas nalguns lances, mas o Benfica deu-lhe poucas hipóteses para “brilhar” e dourar o apito.
Mesmo assim, na segunda parte, começou a asnear ao distribuir alguns amarelos aos jogadores do Glorioso e cheguei a temer uma perigosa inclinação do campo, mas o segundo golo do Benfica, tardio, acabou pràticamente com o jogo. No entanto, esta besta ainda teve o “olho clínico” para vislumbrar que a falta mútua do Javi García e de um jogador setubalense que culminou com uma valente cabeçada daquele para dentro da baliza adversária, era “só” empurrão do Benfiquista. Seria, digo bem, seria o terceiro golo do Benfica, mas o que este apitadeiro fez, foi rir-se dentro do campo.
Quem no início da época viu o jogo Benfica-Académica e se lembra de como este gajo ROUBOU cinco penaltys ao Glorioso por empurrões e rasteiras dos jogadores da Académica dentro da sua grande área a Saviola e a Javi García, sabe bem que tipo de javardolas é este amigalhaço de Palermo e de Braga.

À RASCA…

O miúdo não vai lá. Aflição na Pocilga, mesmo com uma arbitragem habilidosa de Vasco Santos, como é da praxe. Foi “segurando” tudo, apitando a tudo. E por causa das dúvidas, “arrumou” a questão aos 81 minutos, mostrando o segundo amarelo e consequente vermelho ao defesa do Rio Ave.
Mas mesmo assim, o rapazola das estatísticas lá continuou numa evidente ansiedade, bebendo água, sem saber bem o que fazer.
No final do jogo declarou que a “resposta” dos seus morcões amestrados “foi fortíssima”. Se o foi, então qual terá sido a intensidade, de sinal contrário, da trancada que levou nas queixadas na quarta-feira?
Vai tombar e bem.
Aguardemos.

A SINA DOS “LAGARTUNÇOS”

O título dava um filme. Mas não. É uma realidade triste de um grémio em cacos. E a expressão mais fiel do destino que os seus próprios adeptos vão traçando, foi o espectáculo de baba e ranho oferecido por alguns deles e algumas delas no seu estádio, na passada sexta-feira. A orfandade começa a ser um fenómeno irreversível e comum naquelas bandas – órfãos de presidente, órfãos de jogadores (uns que saem e outros que não entram), órfãos de vitórias, órfãos de títulos, órfãos de assistências, órfãos de dinheiro, órfãos de identidade.
Para o drama ser ainda maior, o “amigo de Palermo”, sodomizou-os a sangue frio mais uma vez. Djalma, ainda jogador do Marítimo, em quem os “lagartunços” mostraram interesse, já tem um compromisso com o grémio corrupto para as próximas épocas.
Quinhentas mil broas à cabeça e Çeportén de mãos a abanar.
Obcecados com o Glorioso, nem se apercebem das patas do “gangster” de Palermo nas suas costas e em cima dos seus ombros, afundando-os cada vez mais.
Longe vão os tempos em que Sousa Cintra, um analfabeto que durante alguns anos presidiu aos destinos deste desgraçado Çeportén, dizia à boca cheia que “queria pôr o Benfica de joelhos".
As suas contas saíram furadas e o Benfica, mesmo alvo de constantes e soezes ataques destes boçais e de outros que se seguiram, aí está, pleno de prosperidade.
Mas não aprenderam a lição e continuam nessa senda miserável de exultarem com as derrotas alheias, como é o caso flagrante de Rogério Alves e quejandos, cuja satisfação é evidente e declarada quando o Benfica perde.
É esta a sina do Çeportén.

CORREIO DA MANHÃ

Ao ler o início da crónica dum tal Nuno Madureira sobre o jogo do Benfica em Setúbal, na edição de hoje deste jornal, tive logo que enviá-lo mentalmente para o sítio que todos Vós sabeis.
-“Incapaz de repetir a intensidade do arranque na Pocilga…” – escreve esta alimária de entrada, tentando minimizar a superioridade incontestável do Benfica durante todo o jogo.
Se este Madureira (o que este nome me faz lembrar…) tivesse alguma categoria como jornalista, teria tido o cuidado de em primeiro lugar, dizer que o Benfica jogou muito bem contra um Setúbal que jogou o dobro do que quando jogou contra o seu clube de coração, tendo ido mesmo assim à Pocilga, buscar uma vitória transformada em empate trapaceiro pelo inefável El Mano no derradeiro momento desse jogo.
As parangonas de hoje dos dois pasquins desportivos da capital, revelam exactamente o contrário do que este escrevinhador tentou fazer passar nos seus gatafunhos. Nós, Benfiquistas, sabemos que é uma azia do car(v)alho um andrade ter de escrever sobre as vitórias do Benfica. E então quando são como a de ontem, são precisos uns bons pacotes de bicarbonato de sódio para digerir estes dois a zero. E duas vezes dois a zero numa semana, teremos de concordar que o “bucho” fica mesmo abalado.
Bem diz o JJ que se o Vitória de Setúbal jogar como o fez ontem, mais nenhum dos grandes que lá jogar conseguirá o que o Benfica fez.

GRÃO VASCO

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