Uma nação despedaçada, fragmentada. Pior…pulverizada!Alvalade, uma terra a ferro e fogo.
Çeportèn sem timoneiro, à deriva, sem um rumo, sem uma visão. A subjugação ao poder corrupto do grémio da Fruta Corrupção & Putêdo, vulgo fcp teve como consequência prejuízos irreparáveis.
À beira do precipício, um derradeiro recurso - eleições antecipadas.
E assim, o acto eleitoral traz consigo a maior tragicomédia leonina de sempre.
Sem cultura ou tradições democráticas, a nação çeportènguista, como qualquer Burkina Faso terceiro-mundista que se preze, metendo selva, leões e tudo, escolhe cinco minorias e dois presidentes – um ao anoitecer, outro ao amanhecer.
Confusão e mais confusão. Trapalhadas e sarilhos.
O “record da asneira” e seu “Pais” ajudam à festa.
Felicitações precipitadas e convicções antecipadas.
Impaciência.
Empate? Desempate?
O escrutínio tem prolongamento.
Dá-se o golpe de teatro.
Afinal “o ovo não estava no cu da galinha”.
Expectativas goradas.
Desespero e frustrações nos apoiantes e falanges de apoio.
O clima de tensão que se arrasta desde o início da campanha eleitoral aumenta perigosamente.
Uma onda de contestação varre os derrotados, horas antes vencedores.
“Mosquitos por cordas”!
As estações radiofónicas confirmam uma onda de violência e terror.
Agressões e grades derrubadas.
Ao romper da madrugada, a turba incivilizada, desordeira e mal comportada impede o eleito de discursar no palanque. O que estava para ser uma aclamação na praça centenário, passa a ser um recuo estratégico extraordinário.
Impugnação. Inconformidades. Providências cautelares.
“Em eleições, tudo isto é normal” – diz o nomeado do princípio da madrugada, o segundo.
De Brunev Carvalhovsky a Go(r)dinho “Ainanas”, passando por um banal promotor de palitos e demais baltazeros, no rescaldo de um dia louco, lá veio o juiz Sérgio dizer:
- “Tudo como dantes, quartel-general em Abrantes!”
Nem Vale e Azevedo, conforme o nomeado gosta tanto de citar, faria pior!
GRÃO VASCO
