30.3.11

Januários, Torgais e outros tantos que tais...

PROMISCUIDADES…


[Jornal de Notícias, 29/03/2011
Festa azul e branca em território inimigo
Clássico Portistas de Lisboa mostram-se optimistas quanto à conquista do título na Luz


00h58m

Miguel Amorim

Vivem em Lisboa e são do F.C. Porto. D. Januário Torgal Ferreira e Paulo Teixeira Pinto não fazem finca-pé quanto a ganhar na Luz, mas Pedro Marques Lopes fala em “gozo especial”. Kalú promete ir celebrar para a Avenida d República. A festa está próxima…
“Um acontecimento de cidadania”, com resultado favorável ao F. C. Porto, é o que espera do clássico D. Januário Torgal Ferreira. As últimas décadas têm sido de júbilo portista, por isso o bispo não faz alarde da iminente conquista, possível de acontecer na Luz. “A mim, tanto me vale. Preferia até, que fosse em família, no Dragão”, adianta, justificando que confirmar o título em casa do Benfica não lhe dará gozo especial. “Tem a ver com a minha forma de estar”, explica, sem deixar de enfatizar a justiça deste campeonato. “É consensual que o F. C. Porto foi melhor. O Benfica fez jogos magníficos, mas também começou a usar muito a língua, nomeadamente o seu treinador [Jorge Jesus]. Houve um bocado de soberba”, fundamentou, destacando o papel de Villas-Boas. “Não foi uma surpresa. Já tinha boas referências. Inclusive, conheci a sua avó. Pinto da Costa fez uma boa escolha.]

Só faltava o clero, pois claro!
Aí estão os bispos! E não são tão poucos como isso. Até já houve alguns que, na “Palermo” portuguesa, deram um ar da sua graça e a sua “bênção” a um católico hipócrita e mentiroso que há mais de sete décadas trás consigo a semente do diabo, e que quando as coisas lhe começam a correr mal, depois do mal feito, apela à justiça divina…

Depois das putas, dos juízes, dos “chefes do caixa”, das amantes transformadas em sobrinhas no beija-mão papal e das cargas de porrada nelas, dos pidás e dos madureiras, dos oliveiras e espregueiras, dos bruxos, emplastros e pascácios, só faltavam os torgais e outros tantos que tais.

É por estas e por outras que vemos os verdadeiros crentes cada vez mais afastados da Igreja. Não de Deus e dos seus mandamentos, pois a fé é intocável, e os valores e os princípios também, mas sim de uma corja que pela sua prática, pouco dignifica a instituição religiosa que lamentàvelmente os alberga e alimenta.

Ao ler esta notícia transcrita acima, pergunto como é possível que este clérigo só agora se tenha lembrado de formular alguns desejos e venha falar que espera “um acontecimento de cidadania” – jogo da Luz entre o Benfica e os corruptos – quando o estádio do clube destes torgais e outros tantos que tais, nos jogos com o Benfica, se tem constituído como um antro de violência e intimidação, nunca o tendo visto, nessas alturas, vir a terreiro pronunciar-se e condenar mediaticamente essa vergonhosa e reincidente postura que tem tudo a ver, menos com “cidadania”.
Um rebate de consciência falsete e oportunista, que se o fosse de verdade já teria trinta anos de atraso. Tantos quanto o despautério incontrolável e impune de um consulado “pintista e kadhafiano” a norte, na terra das tripas.
Mais ainda, todos estes factos tem sido autênticos e contínuos atentados a essa “cidadania”.

Como pode Januário, andar lado a lado com um pecaminoso compulsivo, que infringe continuamente as leis de Deus? Como?
Deus perdoa. Mas assim?
Pois é. Já todos sabemos como é. Cometem-se os crimes, fazem-se as asneiras, ofende-se a Deus, mas a hipocrisia continua. Basta o arrependimento. Depois é, continuar a fazer o mesmo – umas jantaradas, uns convites, umas missas, umas penitências, umas velinhas, umas rezas, umas peregrinações à Santa e o padre da freguesia das Antas já está pronto, novamente, para mais umas facadas de toda a espécie. D. Januário, sempre presente, quanto mais não seja espiritualmente, lá vai fazendo as respectivas absolvições divinas!
Com a justiça civil comprada, só faltava na justiça divina o beneplácito de um bispo à maneira!
Ora porra para Januários, torgais e outros tanto que tais!

Como pode este bispelho vir criticar Jesus, “O Jorge”?
Como pode este pregador da fé, espectador próximo de uma hipocrisia ascorosa, vir falar de “cidadania”, “muito uso da língua” e de “soberba”?

Então quando o seu amigo, “fervoroso católico”, mandante “moral” do envio de fruta para os quartos dos árbitros, que na foto acima vai a seu lado, acompanhado mais atrás, da sua mais recente amante, se constitui como o principal incendiário verbal deste país desportivo e não só, reincidente nos seus actos – nada identificados como actos de cidadania - como é que este Januário, repito, tem a desfaçatez de vir falar em "cidadania" e de dizer que Jorge Jesus falou de mais?
Terá tido Januário um ataque de surdez ao longo da época para não ter ouvido de Villas-Boas e deste seu promíscuo amigo, as constantes afrontas, provocações e imbecilidades, inclusivamente as declarações que apoucaram vezes sem conta o Benfica e as suas Gentes?
Ou só ouvia os pecados da avó do dito Villas-Boas quando se sentava no banco do confessionário…?

Bem, agora, depois do que vemos e ouvimos, só falta o fedorento da “Palermo” portuguesa solicitar à Santa Madre Igreja o casamento católico com a brasileirinha e Januário bem paramentado presidir à cerimónia, acompanhado dos seu acólitos e do sacristão da ribeira. Vamos lá ver se o fedorento será capaz de mais uma vez, ludibriar outro papa, porque os bispos, esses… “já cá moram”!

Ganda bispo, este Januário…de cabeção e tudo!


GRÃO VASCO

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