24.3.11

PERTURBADOR




O primeiro quadro comparativo de resultados mostra as classificações actuais dos clubes, nas diversas modalidades de topo do país. O segundo tem os vencedores dos diversos campeonatos nacionais nos últimos cinco anos.

A primeira conclusão é a de que o grémio corrupto continua na liderança das modalidades onde compete e com o Sport Lisboa sempre atrás.

E a primeira questão está em saber se há flagrante superioridade do mencionado grémio em relação ao Sport Lisboa e Benfica, ou se há algo mais que diminui ou inferioriza os nossos atletas, técnicos e seccionistas, que nos confrontos directos são derrotados com uma frequência perturbadora, tanto nos recintos do adversário como nos nossos pavilhões.

Começa a ser inexplicável, o facto de os nossos atletas baquearem exactamente nos momentos decisivos e quando defrontam este grémio.

Esta época, desde a humilhação aquando da goleada da equipa de futebol sénior que quase “arrumou” nessa altura o campeonato - o que veio a acontecer depois, em Braga – e em que os nossos atletas e o próprio técnico mais pareciam os protagonistas do filme, “A degola dos inocentes”, passando pelas derrotas em casa e fora do andebol, do hóquei em patins e do basquetebol, a história é sempre a mesma – uns autênticos cordeirinhos à espera de serem engolidos por um mostro aterrador.
No basquetebol vejo diversas atenuantes que são do conhecimento público e ainda estamos a tempo de inverter os acontecimentos, mas nas outras modalidades é tremendamente difícil.

É urgente, responsáveis, sócios e adeptos repensarem o que FALTA para transpormos um barreira que já começa claramente a entrar no domínio do psicoanímico, que se assume como a paranóia do falhanço e que se torna demasiado evidente no défice de atitude, de mentalidade e de inteligência com que técnicos e atletas encaram e gerem os embates com o grémio corrupto.

Como exemplo inverso observamos impávidos, a determinação e impressionante força mental que leva, por exemplo, os hoquistas do grémio corrupto a virarem um 1-3 para um incrível 4-3 a um minuto do fim de um desafio.
Poder-me-ão dizer que houve algo mais. Certo!
Mas também o que é uma certeza, incrível ou não, é que ganham, enquanto nós, estùpidamente, continuamos a dizer que somos diferentes e somos os maiores!

É urgente olhar e actuar eficaz e decididamente nos bastidores das diversas competições e influenciar fortemente a vertente psicológica dos nossos treinadores e atletas, injectando-lhes intensamente um espírito ganhador em todos os jogos e no caso particular dos jogos com o grémio corrupto, uma orientação obsessiva e obstinada como se fossem jogos de título. E por mais estranho que pareça, para os atletas do grémio em causa esses jogos são exactamente isso mesmo.

Sabemos também que se anulam golos ao Benfica, validam-se a violência e a corrupção, e a roubalheira impera à custa dos reforços principais desse grémio – os árbitros.

Então comecemos por aqui. Sem contemplações e criemos o clima adequado e inteligente para lhes fazer ver as consequências desses roubos. Saibamos quem são, o que fazem, como se comportam, o que devem, quais são os seus problemas, quais são os seus telhados de vidro, o que os compromete e jogarmos aí os nossos ases de trunfo.
Quanto à turba corrupta e criminosa das bolas-de-golfe e outros objectos, saibamos mostrar-lhes como são criminosos, bandidos e corruptos e que na Luz não há lugar para gentalha desse calibre. A não admissão de sócios durante um determinado período foi uma das medidas. Mas tem de haver muitas mais. Sempre dentro da lei!

Se demonstrarmos passividade, continuaremos a ver a “corrupção” a vencer, com todo o Glorioso a assobiar para o lado e alguns a fazerem-no aos nossos atletas.
Urge a formação de uma Inteligentsia Benfiquista, um bureau de cinco indefectíveis, não mais, verdadeiros super-estrategas, credenciados nas suas áreas, que queiram, desinteressadamente, ser a plataforma crucial para uma actuação mais eficaz do presidente LFV em diversas vertentes onde se verificam claramente défices que têm de ser debelados. E uma das vertentes é sem dúvida a adopção de uma estratégia eficaz no Norte e as contínuas batalhas contra a corrupção e contra os mafiosos de "Palermo".

É absolutamente necessário que se escolham dirigentes e treinadores que actuem muito para lá das suas competências técnicas. Há que incutir, sobretudo nos atletas, que quando jogam contra o clube condenado por corrupção, estão a fazer mais do que um jogo, estão a jogar a sua honra, o seu orgulho, a sua glória, as suas capacidades, senão continuaremos a ver os títulos fugirem de uma maneira ou de outra para o antro corrupto da “Palermo” portuguesa.

GRÃO VASCO

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