Ontem, na Pedreira da Bracalândia aconteceu o esperado. A realização de um "ensaio geral" para o jogo da Europa League entre o grémio dos brácaros e o SL Benfica agendado para a próxima 5ª feira.
Se para os Benfiquistas não é novidade nenhuma o facto de naquele local existir um extenso e perigoso túnel com ligações directas a um outro, mais abaixo, na Palermo portuguesa, o corrupto túnel da Madalena, herdeiro legítimo de um outro, ainda mais antigo, o terrível túnel das Antas, já para os restantes adeptos e curiosos do fenómeno desportivo terá sido uma surpresa aquilo que aconteceu este domingo, naquelas catacumbas lúgubres e armadilhadas da Pedreira.
A aprendizagem e a estreita colaboração com alguns pontas-de-lança contratados e destacados pelo Coio do Freixo têm dado os seus frutos, com os brácaros a transformarem a sua agremiação num entreposto mafioso de toda a espécie, que alberga um núcleo de activistas corruptos azuis e broncos, sempre prontos a semear o medo, a coacção, a violência e o terror sobre quem não se ajoelha e não presta a devida vassalagem. Por mais incrível que pareça, e no sentido figurado, confirmando esta tendência, até parece que os Benfiquistas de Braga foram alvo de um genocídio desportivo.
Aconteceu ontem, tem acontecido sempre que o Benfica lá joga e irá acontecer sempre que esta corja brácara, ligada umbilicalmente a Palermo e à sua corja corrupta, se sinta contrariada ou contestada nos seus obscuros intentos.
Para esta seita tudo vale. Sem escrúpulos e sempre, sempre com ameaças. Desta vez nem o árbitro escapou, alvo de coacção inadmissível num recinto desportivo de topo, na sua cabine, com avisos sérios ao intervalo através de fotos estratègicamente lá colocadas e tiradas momentos antes.
Os velhos métodos continuam, transferidos das Antas, da Madalena e de Palermo na Trypalândia, para a Pedreira na Bracalândia.
Mesquita, um cacique igual a tantos que medraram como cogumelos no tempo da outra senhora, disse recentemente em relação ao Benfica e ao seu presidente que os brácaros e a “sua” cidade não prestam vassalagem a ninguém e sabem receber bem.
Creio que a mentira lhe escapa, toda, todinha, por entre as falhas dos seus dentes. Ontem aconteceu precisamente o contrário, quando alguém lhes bateu o pé.
António Salvador e Couto mostraram as suas verdadeiras faces. Domingos olha para o chão quando lhe convém e desata numa falsa choradeira quando o resultado lhe é adverso.
Para além dos mediáticos, outros dignitários fazem o trabalho sujo, o trabalho que instiga à hostilidade e à violência e a uma guerra absurda contra os clubes da capital. Foi e é exactamente esta a forma que os seus mentores do Freixo lhes ensinaram para ganharem, mas sem os requintes e a camuflagem para branquearem situações e preservando a sua ligação através de uma subserviência escandalosa que vão desde o intercâmbio cúmplice de jogadores a estratégias associativas e políticas.
Depois ainda surgem as pequenas células “guerreiras”, tal e qual as da Al-Qaeda que actuam de uma forma “autónoma”, mas em que está sempre presente a mãozinha do mentor.
E quinta-feira, como será?
Espero que seja assim!
GRÃO VASCO