Após as farsas indecentes de Olegário e Rui Silva, respectivamente no domingo da outra semana em Guimarães e na passada sexta-feira na Pocilga, que mais uma vez ofereceram ao grémio da Fruta, Corrupção & Putêdo, vulgo fcp, em bandeja dourada, a liderança da primeira liga - Olegário é mais do que suspeito em beneficiar sistemàticamente o grémio da fruta, tendo sido alvo recentemente, não esqueçamos, de uma oportunista homenagem por parte de um dos mais fanáticos e maquiavélicos adeptos deste grémio, de nome Lourenço Pinto, e Rui Silva, que, como veio a público e nunca é demais relembrá-lo, esteve vinte meses suspenso, em consequência do processo Apito Dourado – lá voltou novamente mais uma deliciosa comédia leonina.
No entanto, o grande protagonista deste episódio, seleccionado através de um casting improvisado, mesmo em cima da hora, não foi nenhum çeportènguista, mas sim Fernando Idalécio Martins de sua graça, um árbitro da 3ª categoria dos distritais de Aveiro que acabou por dirigir, e bem, o jogo entre cagaréus e submissos – sem estágios, cursos e testes especiais (alguns destes, ainda por cima, alvo de copianços por parte de Olegário Benquerença e por denúncia de Pedro Proença, que mereceu até, um ralhete do seu chefe) organizados pela Comissão de Arbitragem da Liga, sob supervisão de Vítor Pereira – realizando uma exibição impecável, demonstrando que a dita arbitragem de élite é uma das maiores porcarias e dos maiores monstros paridos de há trinta anos a esta parte pela mafiosa Irmandade da Fruta, sediada na Palermo portuguesa, a norte.
A comédia, em vários actos, é acima de tudo, uma caricatura do Çeportèn actual. Após as habituais carpideiras contratadas aos brácaros esta época, terem chorado baba e ranho no fim-de-semana anterior, com o major-engenheiro apitadeiro a responder à letra, qual virgem ofendida, declarando-se indisponível para o desafio de Aveiro, tomando a sua classe, por solidariedade e corporativismo a mesma decisão, Godinho, o virtual vencedor de uma trapalhada eleitoral em que o segundo foi o primeiro, num incrível golpe de cintura, na viagem para Aveiro, ainda teve tempo de apanhar um transeunte à beira da estrada do Fogueteiro, que pelo sim pelo não, se assumiu como árbitro contratado sem licença renovada, mas disponível para as assopradelas no dito desafio. Detectada a marosca, a solução “Idalécio” foi a encontrada.
Ao ver aquele perfil franzino de faces rosadas e cabelo ralo, bem ao estilo de um qualquer camponês simplório das salinas limítrofes, mais parecendo um galo romanisco, pisar firme e hirto o relvado para assumir a direcção da partida, nunca imaginaria que o pequeno Idalécio acabaria por ser a grande figura em campo. Isento, discreto e seguro, sem os sofisticados meios tecnológicos que assistem às incompetências e às parcialidades doentias, sempre em favor do clube da fruta, de Olegários, Xistras, Proenças, Sousas, Soares Dias, Vascos, Costas, Paulos Batistas, Marcos, Paixões e quejandos, realizou uma grande arbitragem, deixando jogadores e técnicos das equipas intervenientes, a léguas de distância, calando, sobretudo, um dos principais incendiários desta comédia leonina – Carlos Freitas, um raivosozito, aprendiz de feiticeiro, cujo comportamento execrável já se arrasta desde os tempos em que frequentava o coio da Falperra.
Carlos Freitas, Domingos e Godinho podem ter encontrado neste domingo a solução perfeita para os insucessos do “seu” Çeportèn – inscreverem o clube nos distritais, pois assim não terão razões de queixa dos apitadeiros, conforme todo o mundo pôde ver ontem no estádio municipal de Aveiro. Mas não ousem fazer mais habilidades saloias, como aquela de levar um assoprador com licença caducada, apanhado por conveniência, em qualquer descida na estrada de Setúbal.
Uma grande lição para alguns, motivo de chacota para outros e ainda de raiva cega para os pequenos freitas deste país.
Mas a lagartagem nunca teve emenda e continua a não tê-la.
Continuem a aparar o jogo dos Pintos, Pôncios, Serrões, Mortáguas, Teles, Moreiras, Abéis, Macacos, Pidás, Aguiares e outros “muares” e vão ver onde irão parar.
Nota:
Na época passada, Vasco Santos expulsou Júlio César após grande penalidade cometida sobre um avançado do Setúbal. Este ano, mais uma vez, naquele antro onde os apitadeiros deixam os tomates no balneário, Rui Silva, indecentemente nomeado para o jogo, deixou Otamendi impune. Os roubos em benefício do clube da fruta continuam. Depois da pilhagem do ano anterior, a vergonha continua. Mais apalermada que nunca!
GRÃO VASCO