11.8.11

A farsa já começou...

TROIKA I


Não há nada como prevenir, e à cautela, não vá o Diabo Vermelho tecê-las, nada melhor que Vítor Pereira, por conveniência, nomear uma troika de apitadeiros intragáveis, para a jornada inaugural do campeonato da I Liga de futebol.
Cirúrgico.
Corruptos e submissos terão dois árbitros há muito mancomunados com o status quo dimanado da Palermo portuguesa. O Glorioso foi brindado com um incompetente que há muito e até pelo estatuto profissional que tem, já deveria ter metido definitivamente o apito no bolso.
Estas nomeações são uma escandaleira.

Em primeiro lugar uma referência prévia a Olegário Benquerença. Na época anterior, foi décimo nono classificado – uma autêntica vergonha para um árbitro internacional – e acrescentou ao seu currículo anti-Benfica, o saque ao Glorioso em Guimarães, com mais uma actuação em que deixou bem vincado que o que interessa é não deixar ganhar o Benfica, sempre beneficiando directa ou indirectamente o clube condenado por corrupção.
Para o jogo de Guimarães, o fulaninho vai ser coadjuvado por um auxiliar de Leiria e outro – João Santos – da associação de Lourenço Pinto, a alma parda do clube corrupto que no ano passado o homenageou, bem como a Bertino Miranda e Cardinal, e a mais dois árbitros que no activo, foram duas bestas negras para o Benfica – Paulo Paraty e o inefável Paulo Costa.
Essa cerimónia, realizada na Palermo portuguesa no final do defeso da época anterior – timing adequadíssimo para esse tipo de malabarismos – mais não foi do que um aviso sério à cambada do apito de que a hegemonia patenteada pelo Benfica nesse campeonato findo teria necessàriamente de acabar. A eminência parda ressaibiado, já tinha bolçado algumas baboseiras nesse sentido, logo que o Benfica foi campeão.
Sendo por essa homenagem ou não, o que é um facto, é que Olegário acabou por dar o golpe de misericórdia no Benfica à 4ª jornada, exactamente no mesmo local em que agora vai apitar o “clube de coração” daquele que é um dos mais sinistros feiticeiros da arbitragem portuguesa, fanático do clube corrupto, ex-guarda prisional, advogado e casado com uma juíza, profundo conhecedor dos meandros do crime, apelidado de advogado dos criminosos e que ficou para sempre ligado ao caso Francisco Silva em que irradiou o corrupto, mas por artes mágicas nunca se deu ao trabalho de identificar o corruptor. O que é certo, certinho, é que este episódio deu para salvar a pele a alguns, a norte. O bode expiatório foi o apitadeiro de Faro no Algarve, e assim Silvanos e outros maganos continuaram impunes, com o clube da fruta a avançar cada vez mais no assalto impune ao futebol.

De Xistra nem vale a pena alongar-me muito. Só pergunto como é que um analfabeto destes ainda arbitra, sabendo nós da obra-prima do relatório sobre Miccolli, ou recordando a pilhagem ao Benfica em Braga, na época transacta, tendo como cúmplice o incorrigível Cardinal.

Quanto ao Ferreira, o João, basta uma palavra para o definir – INCOMPETENTE.
Amanhã, lá teremos mais um cabo dos trabalhos além do adversário.

E assim, Vítor Pereira, tentando agradar a gregos e a troianos, construiu a primeira troika, bem pior do que aquela que aparece de três em três meses em Portugal, para pôr o Zé Povinho a apertar cada vez mais o cinto.

Seguem as respectivas equipas, bem como os observadores e delegados.

Para Guimarães:
Olegário Benquerença – Leiria
Luís Marcelino – Leiria
João Santos – Porto
António Brandão – observador
Abel Castro Cutelo e Joaquim Campos – delegados

Para Barcelos:
João Ferreira - Setúbal
Pais António - Setúbal
Luís Ramos - Setúbal
Fernando Ilídio - observador
Fernando Araújo e Artur Ferreira – delegados

Para a lagartagem:
Carlos Xistra – Castelo Branco
José Cardinal – Porto
Jorge Cruz – Castelo Branco
Albano Fialho – observador
Esmeraldo Augusto e Fernando Arrojado – delegados


GRÃO VASCO

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