20.11.11

A Enxurrada



Há coisas do arco-da-velha!

Se o dilúvio foi no sábado, na Figueira da Foz, como é que a enxurrada só apareceu ontem à noite, quando o Mondego passou por Coimbra?
No mínimo, um fenómeno inexplicável à luz de todos os compêndios cientifico-futebolísticos – o rio inverteu a sua marcha, deslocando-se da foz para a sua nascente, originando uma enxurrada impiedosa e catastrófica.
Uma noite em que o Mondego ajudou as lampreias na sua viagem para a desova…

A enxurrada levou tudo à sua frente!
Desta vez, levou grande parte da “famiglia” oriunda da Palermo portuguesa. Paradoxalmente, a outra parte, a que assenta arraiais em Coimbra – a camarilha do testa-de-ferro Dudu Simões - salvou-se…pelo menos por enquanto!
Por vezes as desavenças "à italiana" dão nisto – enteado “mata” padrinho, compadre “mata” compadre. Mas de uma à outra, venha o diabo e escolha…
O facto é que parte da “famiglia” desapareceu. As buscas para encontrarem o Bitó começaram logo, com os supermorcões numa azáfama endiabrada espreitando com tochas por debaixo da camioneta azul corrupta, vociferando impropérios, dizendo mal de tudo e de todos, mesmo da sua própria vidinha. Mas o rapaz merece e Giorgio di Bufa, o seu mentor, também. Desta vez, não foi qualquer “paixão” o bode expiatório da desgraça que desabou no relvado do Calhabé.

O velório logo começou.
Emanuel, com uma cara de enterro, incrédulo com o que tinha acontecido, algo comprometido e ainda puxando as suas calças para cima, ao contrário dos seus jogadores que desde o início do prélio arregaçaram as mangas das camisolas, mais parecia um eliminado do que um apurado. Depois, na conferência de imprensa azul e bronca, um controleiro azedo, destacado pelo grémio da fruta e das putas, cortou de tal modo o pio ao Bitó, que nem o deixou acabar de dizer a missa dos fiéis defuntos. E por fim, lá vieram os vândalos das bolas-de-golfe, dos isqueiros, das calhoadas e do terror, acender as velinhas (tochas) junto à camioneta da fruta.

Depois veio a Antena 1.
Tudo com um incrível “monco”, um “trombil” que ia do Freixo à Campanhã – relatadeiro, cumentadeiro e repórter – imaginando-se a ouvirem “Coimbra tem mais encanto na hora da despedida…” como música de fundo!
Um cenário patético mas saborosíssimo! Um mimo!
Mas o mais deprimente nesta estação radiofónica estatal é o desplante com que se dá guarida a um PASTELÃO, de nome Manuel Queiroz.
Pergunto, como é possível, os responsáveis pelos relatos de futebol nesta antena, manterem um fulano daquela estirpe, comentando os jogos?
O que me parece, é que o leitão da Mealhada e o espumante bruto das caves bairradinas emborcados antes dos jogos fazem mal a muita gente…

E por fim, a RTP Informação.
É raro ver os seus programas sobre futebol, mas ontem, era absolutamente imperdível, o programa de final de noite - Zona Mista.
Hugo Gilberto e Bruno Prata no seu “melhor”!
Convém aqui não esquecer, o serviço inestimável que Prata prestou ao grémio corrupto, quando escrevinhava alarvidades em série no jornal “Público”. Foram anos e anos de artigos recheados de um sectarismo e fanatismo atrozes, acompanhados de um cego, irracional e execrável anti-Benfiquismo. Hoje “actua” na RTP Informação, perante outro enviesado, ponta-de-lança do grémio corrupto na estação televisiva, mas também um autêntico descarado – Hugo Gilberto – a quem só falta entrar equipado no estúdio com a camisola azul e bronca, feita do tecido das barracas de praia.
Entretanto, para gáudio da audiência, foi visível a “satisfação” de João Gobern – o terceiro interveniente no programa. Não obstante a sua badalada conotação benfiquista, o seu raciocínio é escorreito e mostra a diferença entre um crítico sério e os ataques disparatados de clubite aguda dos outros dois.
Ontem, Gobern “secou” Pratas passando-lhe por diversas vezes atestados de imbecilidade, estupidez e burrice, ao mesmo tempo que ao triste do Hugo lhe ia demonstrando que a sua linguagem truncada e viciada era resultante do seu raciocínio adulterado, primário, maldoso e tendencioso – uma desonestidade intelectual, que numa estação séria seria imediatamente chutada com um valente pontapé no traseiro, recambiando-o para um Porto Canal ou mesmo para o departamento de comunicação do dito cujo.
Mais uma vez, este paupérrimo programa futebolístico veio mostrar que muitos órgãos de informação, como é o caso flagrante da RTP na sua vertente desportiva, não são mais do que veículos de propaganda pouco séria do grémio da Fruta, Corrupção & Putêdo. Nesta estação de TV, esse trabalhinho começou há muito e deve-se a quem por isso e já há algum tempo, foi princepêscamente premiado por esse feito e que hoje, como sabemos tem grandes responsabilidades na comunicação do referido grémio. Durante anos, seleccionou o que quis, como quis e quem quis, e hoje vemos uma infestação total por metro quadrado, de andrades morcões e morconas em todos os sectores da referida estação.
A administração da RTP tem de acabar com estas porcarias. Já não bastavam as “cantorias” de Manuel Fernandes Silva, ou melhor “Selva”, do António José Leite, do Pedro M. Martins, daquela carinha laroca importada do Bulhoun…eeee, Inês Gonçalves e quejandos, ainda temos de gramar com aquele vesgo do Gilberto, nestes e noutros programas como é o caso do Trio d’Ataque, que também já deixei de ver.

O que vale, é que pelo menos para a Taça de Portugal deste ano, já se acabou o despautério. Assim desejo que o mesmo aconteça para as restantes competições.

Ah!...E já me esquecia!
Congratulações aos andrades corruptos!

GRÃO VASCO

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