17.12.11

A Toooodos um Bom Nataaaaal!


5-1 a fechar o ano!
Uma vitória que deixa qualquer adepto satisfeito.
Uma guloseima natalícia bem degustada e acompanhada até com uma surpresa inicial que por alguns minutos deixou a Luz numa interessante expectativa.

Indubitàvelmente, e mesmo com imponderáveis como foi o de ontem, naquele golo do Rio Ave, a equipa do Benfica tem mostrado atributos que estimulam até o adepto mais pessimista e descrente, a confiar numa supremacia técnico-táctica evidente que resulta em vitórias claras e sem mácula. Se associarmos a esta supremacia, índices motivacionais elevados, podemos e devemos acreditar que a segunda metade desta época poderá proporcionar a todos os Benfiquistas muitas e grandes alegrias.

No entanto, a alta competição não se compadece de lapsos grosseiros ou de “facilitanços”. Se há mérito, e muito, de Jorge Jesus em toda a performance do Benfica no campeonato da liga, e num percurso europeu – pré-eliminatória, play-off e fase de grupos da Champions League – consistente, de grande nível e até agora invicto, e que são dignos dos maiores encómios, da mesma maneira não se pode esquecer o recorrente e imperdoável “descuido” do treinador numa ida à Madeira que custou imediatamente a eliminação prematura numa competição cujo título há muito foge ao Benfica.

Se os votos de um feliz e merecido Natal são recíprocos entre adeptos e clube – neste caso todo o grupo do futebol profissional do Benfica – os votos de um Ano Novo pleno de sucessos, estará sempre relacionado com a forma como Jorge Jesus e o seu staff irão gerir os grandes acontecimentos em que o Benfica estará envolvido nos meses de Fevereiro, Março e Abril.

E Jorge Jesus sabe bem que nesse trimestre estará a chave da sua carreira e do seu futuro a médio prazo. Ser campeão nacional e ir muito longe na Champions League serão trunfos imprescindíveis para manter o seu trajecto de treinador conceituado na UEFA. O inverso relegá-lo-á para os inevitáveis clubes turcos, árabes, cipriotas e afins.

Até ao início de Janeiro haverá tempo suficiente para ajustar estratégias, redefinir o plantel, retemperar forças e consolidar todo o grupo.

A vontade é enorme e comum, ou não fosse mais que evidente, de há seis meses para cá, a simbiose que existe entre a direcção, jogadores, staff técnico e massa associativa e adepta, como ficou bem patente naquela soberba manifestação de Benfiquismo dos extraordinários “Bravos do Pelotão” - os que "lutavam" estòicamente no relvado e os que frenética e incansàvelmente os apoiavam nas bancadas - que com uma Alma Imensa, numa noite épica na Velha Albion, silenciaram por completo Old Trafford, o “Teatro dos Sonhos”.

“Humildade e Esperança” – ouvi ontem da boca de Jorge Jesus.
Esteve bem!

É assim que os Benfiquistas querem!
Simples, à Campeão!

Assim seja!



GRÃO VASCO

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