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Sinceramente, não estou com pachorra para ver novamente Jesus carregando a cruz às costas, a caminho do Calvário, em nova Via Sacra, desta vez com novos apóstolos – caros e bons – a arrastarem-se por caminhos dolorosos e a desculparem-se com lamúrias.
Jesus conhece bem os bastidores da bola e sabe melhor do que ninguém onde param os “fariseus”. O seu imenso poder, quase absoluto, sobre a equipa principal do Benfica, não pode nem deve expressar-se na vulgaridade, ineficiência e impotência que patenteou no assalto ao castelo, em Guimarães.
Há que prevenir estes desaires de todas as formas possíveis.
E à prevenção, para lá das prestações dos jogadores e do técnico, estará sempre subjacente a questão fundamental – o comportamento do apitadeiro de serviço e dos seus colaboradores.
O exemplo paradigmático desta estratégia que passa sempre pela pressão e controlo dos “artistas do pífaro”, é Mourinho. Enquanto não ganhou margem suficiente para ir monitorizando o Barça à distância, não parou um segundo sequer em desancar nos apitadeiros espanhóis, fossem eles quem fossem, mesmo e apesar da não concordância dos altos responsáveis do Real Madrid, incluindo o seu presidente, em relação as estas práticas guerilheiras.
Ganhou esta batalha feroz? A classificação prova-o à saciedade!
A “receita” é sempre a mesma, e neste como noutros contextos igualmente importantes, os corruptos da fruta da Madalena e do marisco de Matosinhos nunca dormem…
O facto mais recente, é que Paulo Batista foi mestre em Setúbal e para além do cartão amarelo ameaçador logo mostrado nos instantes iniciais a um jogador sadino, o que mais me fez rir foi aquela benzedura que fez no final do jogo e que é comum a mais alguns da sua estirpe…
As nomeações de Xistra para jogos do Benfica colidiram sempre com as nossas pretensões. Passou-se na época anterior em Braga, agora em Guimarães e em muitas outras épocas no passado. E o descaramento foi de tal ordem, que não se eximiram de colocar como árbitros auxiliares Cardinal e Marcelino. Mas o pior é que isto acontece sempre, com Xistras, Olegários, Proenças, Jorges Sousas, Paulos Baptistas, Arturinhos, Costas e quejandos.
Sempre, sempre!
Sábado, o Benfica tem obrigatòriamente que vencer em Coimbra. Obrigatòriamente.
Que pífaro tocará nas margens do Mondego? E que melodia?
Para mim será um Vasco Santos qualquer…
Bitó dos pífaros tentará amenizar a “borrasca” de Guimarães. Mas não duvidemos que quem for nomeado para este jogo, irá ter em conta que algures no municipal, estarão muitos emanuéis & simões, vestidos de negro ou com o padrão das barracas de praia, prontos a descascá-lo de cima abaixo!
Por isso, muito atenção a 5ª feira à tarde.
Jorge Jesus, enquanto treinador de outras equipas, nomeadamente dos brácaros, atirou-se sempre aos apitadeiros como “gato a bofe” sempre que jogava contra o Benfica.
E agora?
Será que JJ e os jogadores do Benfica não estão suficientemente convencidos de que ocupando a liderança e isso sendo um tormento para os terroristas de “Palermo”, todos os jogos que disputam serão sempre grandes e ferozes batalhas em que entra tudo, inclusive o xarope milagreiro que faz correr os seus adversários do princípio ao fim do jogo e a mala recheada de euros como ricas alvíssaras para quem conseguir tombar o Glorioso?
Mas nos jogos mais recentes e em todos os seus capítulos, o défice de agressividade dos nossos atletas e técnico é notório, contrastando com o excedente absurdo de sobranceria nos flahs interviews, entrevistas e conferências de imprensa.
O Benfica é grande. Muito grande e com imenso poder. Mas tem de demonstrar na prática esse seu poderio. Técnicos, jogadores, dirigentes e adeptos.
Os adeptos têm-no feito e bem! Com sacrifício e com uma devoção enormes!
Os dirigentes têm-se refugiado num silêncio “ensurdecedor”!
Os jogadores e os técnicos, NIM!
Com os conhecimentos profundos que JJ tem do carniceiro de S. Petersburgo e com os “amigos” do Luisão e de LFV, bem poderemos começar a rezar à Nª Sª de Fátima que tenha compaixão de nós. Amén!
Alguém ouviu alguma vez dizer a qualquer corrupto da Pocilga que o Cardozo, o Luisão, o Aimar ou outro jogador do Benfica, ou mesmo alguém do Benfica, é seu “amigo”?
Alguns jogadores, técnicos e dirigentes do Glorioso andam a brincar com o fogo e arriscam-se a serem mais uma vez esturricados pelos incendiários de “Palermo”.
Ou arrepiam caminho e arregaçam as mangas já no sábado, mostrando aos adversários que o Benfica e eles próprios “não são para cócegas”, ou então vão obrigar-nos outra vez (aos fervorosos e indefectíveis adeptos do Glorioso) a ter que esticar o pescoço e a olhar novamente para cima…
Até lá!