13.3.12

O carrejão da noite

 

Por sugestão de alguns Companheiros Gloriosos dispus-me a visionar o “O Dia Seguinte” desta noite, na SIC Notícias.

Quando, logo no início, o “paineleiro” afecto ao grémio condenado por corrupção, desatou numa berraria doida, enviando os habituais tiros de pólvora seca com cheiro a fruta e chocolatinhos, na direcção de Rui Gomes da Silva, previ que, mais uma vez, iria assistir a um despautério de um indivíduo destrambelhado, sem classe e sem categoria sequer para representar o Clube Atlético do Mija na Escada, quanto mais um clube de manigâncias saloias que se diz, mentirosamente, representante do norte…

Como intermezzo, tivemos o conluio sistemático de um verbo de encher que faz quase ofício de corpo presente no programa e que num passado recente se apresentou numa das suas edições de palito na boca, imaginando estar nalgum tasco rasca do bairro de Alvalade, alinhando na mesma estratégia de ataque soez a Rui Gomes da Silva. Neste caso, incomoda-me sobretudo a bonomia manifestada por este, em relação ao animal em causa.

O “paineleiro” do Freixo usou e abusou de palavrões, achincalhou por diversas vezes o Benfiquista presente, espezinhou o Benfica na sua habitual verborreia incontrolável a raiar o insulto pessoal.

Um espectáculo televisivo triste e deplorável, que mais uma vez mostrou ao país inteiro, o calibre e o carácter de um fulano desprezível.

Mas não foi só na discussão dos lances polémicos da jornada que envolveram os clubes ali representados, que o “paineleiro” do Freixo foi acometido de nervoso miudinho. Falar na posição de rejeição do Benfica em relação à proposta da Olivedesportos é falar-lhe no diabo. Vincar uma posição pessoal como Rui Gomes da Silva fez e que veicula a posição generalizada do adepto Benfiquista, perturbou-o, e confrontado com a posição de firmeza do Benfica, perdeu as estribeiras, recorrendo a linguagem imprópria, insultos, atitudes carroceiras e palavrões – gajos, baboseiras, anjinho, entre muitas outras, com insinuações à mistura - numa postura inqualificável, bem demonstrativa da cultura que é hoje e de há muitos anos a esta parte, a imagem de marca da escumalha do Freixo, subscrita e exemplificada por guardas Abéis, Anteros, Cerqueiras e que tiveram um dos seus pontos altos quando em tempos o inefável “Madaleno” se virou para um jornalista do Correio da Manhã e o saudou com “um tás bom ó filha-da-puta?!”..

Mas ao invés da atitude sensata e equilibrada de Rui Gomes da Silva, não ultrapassando os limites da decência e da elevação que uma posição pública e mesmo privada obriga por princípios, formação e educação, seria de bom tom pôr este carrejão azul e bronco na linha, não lhe admitindo nem a pesporrência, nem a postura carroceira e a linguagem insultuosa que constantemente manifesta quando se dirige a Rui Gomes da Silva.

Para finalizar, uma referência ao facto de Rui Gomes da Silva começar a aprender alguma coisa com quem tem as pestanas bem arregaladas. A alusão ao caso do delegado da Liga, adepto do clube da fruta, e a notícia relatada em voz bem perceptível e bem fundamentada com a referência às fontes de informação credíveis como foi o caso da própria Liga, deixou o fulano do Freixo, que já estava à beira de um ataque de nervos, com as calças completamente na mão.

Para um carrejão do seu calibre foi uma noite terrível. Para esquecer. Mas Rui Gomes da Silva terá de marcar mais pontos e terá sempre a obrigação e a consciência de que quando vai a jogo com este paladino ordinário da demagogia barata, da insinuação e do insulto, nunca lhe poderá deixar fazer uma única vaza.

GRÃO VASCO

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