A ausência de Ricardinho, castigado, por si só
não pode justificar uma exibição do Benfica tão sofrida e apagada como a de
hoje, em que o final “à Hitchcock” acompanhado de uma enorme tremideira, deixaram o pavilhão da Luz e
os espectadores televisivos “à beira de um ataque de nervos”.
Ontem, Pedro Peixoto apitadeiro de Setúbal, quase que “matava”
o Benfica, com tanta “fruta” nos primeiros cinco minutos. Foi por pouco, mas
mesmo assim deixou marcas bem visíveis no jogo de hoje. Apesar disso, o 2-1 foi
uma justa vitória dos nossos jogadores, proporcionando o apuramento para a
final do play-off.
Espero que Ricardinho
tenha sido punido com um só jogo, senão é mais um handicap para o primeiro jogo da final a realizar no sábado em
nossa casa.
Mais uma vez a
vitória do Benfica, neste caso por 2-1, foi muito valorizada pelos Leões de
Porto Salvo. Jogaram com as armas que tinham. As boas e as más. Alguns bons
jogadores, equipa muito bem estruturada na defesa e um guarda-redes ágil e
atento. Por outro lado, usaram truques e mais truques, e o árbitro principal,
Miguel Castilho de Lisboa foi complacente com o guarda-redes Pina, que em momentos
chave “queimou” o tempo que quis para esfriar o jogo e permitir aos seus companheiros
ganharem o fôlego necessário que lhes ia faltando e fez vista grossa a
determinados lances que deveriam ter sido punidos, nomeadamente simulações, atitudes
provocatórias e faltas grosseiras como aquele braço na bola de um “leão” já nos
momentos finais do jogo.
Paulo Fernandes diz
que foi um excelente espectáculo. Poderá ter sido emotivo e com um final
arrasador. No resto foi fraco, sofrível e com alguns jogadores do Benfica
desconcentrados, desastrados e aparentemente cansados.
Prestações como as de
hoje são meio caminho andado para na final do play-off que se aproxima perdermos os três jogos seguidos.
À atenção de Paulo Fernandes, Joel Queirós,
Gonçalo Alves e Diece, principalmente.
Melhorar é preciso,
mas sempre, sempre com 100% de apoio de todos os Benfiquistas!
Até sábado.
GRÃO VASCO