13.9.12

Luisão e os “torquemadas” do reino corrupto


A decisão está para muito breve.

A questão não é saber se Luisão será ou não condenado e castigado. Qualquer decisão que exceda uma leve admoestação ou repreensão pela atitude um pouco impetuosa do jogador no jogo de Dusseldorf, considerá-la-ei um crime tão igual àqueles que Torquemada cometeu na Idade Média, onde perseguiu até à morte milhares de judeus, árabes e não-católicos inocentes.

Quem leu a triste história do árbitro alemão Fischer, todos os seus procedimentos e comportamentos, todas as incidências e intervenções médicas às quais com uma desfaçatez demencial juntou os relatórios insuspeitos da clínica particular que teve a pachorra de atender um desequilibrado psíquico e não uma pressuposta vítima de agressão, como se veio a confirmar – e num futuro veremos qual o percurso de vida deste marmanjo e o que lhe irá acontecer (estejam bem atentos!) – todo o chorrilho de contradições e mentiras em que este incorreu para justificar um acto extemporâneo e apalhaçado, depois de ter feito a Maxi o que lhe fez logo a seguir Luisão numa escala e intensidade muitíssimo inferior, só terá de concluir que todo o alarido à volta deste caso nasce da corja habitual, a norte, com o apoio de Barrosos e Costas irracionais a sul e que se tem dedicado durante os últimos trinta anos a viciar tudo o que ao futebol diga respeito.

A questão fundamental é saber se hoje os “torquemadas” acantonados no pior coio que existe no país – o antro promíscuo e corrupto do Freixo – conseguirão os seus objectivos e transformar os elementos da Comissão de Disciplina da FPF, ou a sua maioria, nos verdugos de Luisão, estratégia concertada que têm vindo a fazer desde o episódio triste e ridículo de Dusseldorf.

Tal como o Inquisidor-mór do reino de Leão e Castela e mais tarde de Aragão, na Idade Média e no tempo de Fernando e Isabel, Tomás Torquemada, o frade dominicano mais sinistro da macabra história do Santo Ofício, Guilherme Aguiar e Cª. com uma ferocidade louca têm encetado uma perseguição impiedosa a Luisão e ao Benfica.

O fanatismo louco e o ódio contra o Benfica e as suas Gentes poderão levar a frágil e comprometida “comissão do Herculano” à condenação de Luisão, queimando-o na fogueira por dois, três, seis, doze ou mais meses. Mas uma coisa será certa – se isso acontecer, mais tarde ou mais cedo, Guilherme Aguiar, Miguel Sousa Tavares, Júlio Magalhães e mais alguns “frades” sinistros da Irmandade da Fruta não terão o fim tranquilo do maior fascínora da história católica de Espanha e serão “tratados” como os florentinos trataram outro dominicano, que em Florença copiou as práticas do criminoso castelhano – Savoranola, um “torquemada à italiana”, que acabou às mãos de muitas das suas vítimas.

Aguardemos pois, tranquilamente o desfecho desta “estória”, pois o Benfica poderá apresentar recurso da decisão da “comissão à moda do porto”


GRÃO VASCO

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