“Sua alteza” larga uma bufa fedorenta e lá saltam logo a terreiro as suas camareiras como pulgas contumilianas desbragadas, fervilhando numa louca sexy party na alcova da “rainha”.
E que camareiras!
Basta um ditame da “rainha”, em sussurro, e logo a insinuação pérfida, a provocação barata e o boato pocilguento, dançam nas pontas das línguas venenosas desse bando de alcoviteiras. Mas é para isso que elas servem – para mandar e trazer recados, para fomentar o intriguismo, para semear o ódio, protegendo a “rainha” com o recurso à chicanice, mesmo que para tal seja preciso dar o corpinho ao manifesto, com atitudes, intervenções e entrevistas raiando a imbecilidade, o revanchismo, o lambe-botismo e o insulto.
“O Benfica está sob um
grande nervosismo” – diz “guilhermina”
a camareira-mór.
Vê-se! Está em primeiro,
não cede e por isso esta visionária chega à conclusão que o seu ódio de
estimação treme como varas verdes de tanto nervosismo…
Isso é o que as
camareiras tentam fazer passar. Mas os tempos são outros. O tempo do mêdo e da
coacçâo já lá vai. O tempo dos túneis da
Madalena e dos guardas-abéis, das
calheiradas ao Brasil via agência
Cosmos, dos Quinhentinhos e dos Silvanos corruptos, já passaram, muito embora ainda
haja estas saudosistas que não se cansam de cantar “ó tempo volta para trás”.
Mas já não voltam e
desenganem-se, porque sem “fruta & Chocolatinhos”
e as habituais manigâncias de Proenças, Benquerenças, Xistras, Artures, Sousas,
Miguéis e Capelas, cada vez mais escrutinados, a coisa logo fica feia e muito,
muito difícil.
Sabemos que os jornais
vivem disto – da polémica e do sensacionalismo – mas nesta altura, e refiro-me
à antevéspera do dia de Natal, era desnecessário ao “record das petas” ir espreitar debaixo das saias da “guilhermina”. É que aquela entrevista
pateta fedeu mesmo a chi-chi da
pocilga.
Num dos seus ataques de
sectarismo anti-Benfica, lá veio ela guinchar histérica contra o Glorioso.
Estrebuchou como uma vitela fazendo lembrar a cena em que Mestre Orelhas lhe
pregou um bom par de bandarilhas na TV quando a chamou de mentirosa e a desmascarou
provando com documentação irrefutável.
Destas e doutras “guilherminas”, tenham elas o nome de “miguelas” ou “serronas”, a história nunca rezará, mesmo “dormindo com a “rainha”.
E quando não servirem,
jogá-las-ão no esgoto de Contumil, como ratazanas promíscuas.
GRÃO VASCO