O título deste artigo no
“record das pêtas” on line e na
edição em papel, assinado por um Vítor Ventura qualquer, “obrigou-me” a
rebobinar o filme da época transacta para confirmar se o Benfica, que se sagrou
brilhantemente campeão nacional, teria tido algum adversário que tivesse desistido
em confrontos directos e consequentemente ter retirado desse possível facto os
respectivos benefícios.
Afinal tinha sido o grémio das barracas de praia do
intragável Moncho López a beneficiar de uma desistência, sendo automàticamente
apurado para a final do play-off por
abandono do CAB Madeira nas meias-finais.
Fiquei mais “descansado”.
Mas por outro lado, não descansarei em denunciar a manipulação manhosa de uma
certa gentalha que chafurda neste tipo de pasquins e que tenta através de
títulos rasteiros, retirar ao Benfica o mérito de uma grande vitória, que a
determinada altura da época chegou a ser considerada pelos experts do basket, uma miragem, tal era a “superioridade” da equipa
do grémio da fruta & dos chocolatinhos, tão apregoada em toda a comunicação
social pelos arautos de Palermo .
A consagração do Benfica
como campeão, mesmo nas barbas da mafia de Palermo
e restante escumalha de vândalos que fazem do pavilhão do Freixo um autêntico
coio de selvagens, bandidos e marginais, custou a engolir a muita gente.
A quadrilha cantou de
galo antes do tempo, dando certa uma vitória que acabou por não acontecer,
conduzindo-a ao desespero – pois a certeza era tanta que até já tinham os
contratos efectuados com os atletas para a época a seguir - ao ponto dos
morcões azuis e broncos responsáveis pelo pelouro do basket, culparem a federação da modalidade pela sua posterior desistência
e pelos seus insucessos.
Mas note-se, só
desistiram após a barraca da inapelável derrota junto do seu público e no seu
pavilhão, quando foram obrigados a ajoelhar perante Carlos Lisboa e seus
pupilos. A vitória foi tão “limpinha” que nem dos árbitros se puderam queixar.
Ainda tentaram desviar
as atenções para o gesto do treinador do Benfica, ressaibiados pela humilhação
que este senhor do basquetebol português e os heróicos jogadores benfiquistas lhes
infligiram.
Mas o que é que eles
queriam depois do homem ter sido constantemente provocado e achincalhado com cartazes
(até impressos os alienados fizeram, exibindo-os nas bancadas atrás do banco do
Benfica, para se lerem melhor…) e impropérios?
Afinal também há “salões
de festas” no Freixo, e neste caso com direito a baile comemorativo na vitória
do campeonato pelo Benfica…
Mas para confirmar a
pobreza confrangedora do artigo, saí propositadamente de minha casa,
dirigindo-me ao quiosque, só para desfolhar o pasquim e ler o triste arrazoado
do escrevinhador venturoso.
O artigo reflecte bem o
quão custoso é para os Vítores Venturas deste país e desta vida, reconhecer a
superioridade e o mérito do Benfica nesta histórica e retumbante vitória.
O artigo “fala” nas tais
desistências e lamenta-as. Diz que a modalidade está em crise. Só agora? Então
no ano anterior em que o grémio do Freixo foi campeão já não estava? Porquê a
referência a este ano?
Importava a estes
corajosos de cá-rá-cá-cá justificar a
desistência da corja corrupta azul e bronca e o porquê desta acrobacias, mas “tá
queto”, que isso vindo de onde vem não é para esmiuçar. Se fosse para os lados da
Luz, aí sim, rios e rios de tinta correriam em artigos de muitos Venturas…
O artigo que se deveria
ter centrado na façanha Benfiquista em terras mafiosas contumilianas, “esquece”
essa relevância que foi vencer em condições deploráveis, debaixo de uma enorme
coacção e alonga-se em considerandos banais sem condenar o vandalismo e a
selvajaria que se apoderaram dos alienados azuis e broncos que assistiram à
desgraça da equipa das suas cores e que depois, numa révanche animalêsca e inadmissível, impediram a equipa do Benfica e
os seus técnicos de receber em público, o troféu tão brilhantemente conquistado.
A vergonha habitual num
antro fétido e corrupto.
A quadrilha, como é
habitual, ainda esperneou, estrebuchou, e por fim, os “culpados” ainda foram os
pobres polícias que foram apontados a dedo pela “rainha isabel” do Freixo por
tentarem repor a ordem pública.
Para finalizar e para
esse escrevinhador Ventura não se esquecer, a certeza de que o Benfica foi
campeão com mérito absoluto!
Mas todos nós sabemos
que na realidade é muito difícil engolir uma bola de basket deste tamanho quando o Benfica é campeão nestas condições…
A propósito de desistências,
ó Ventura desiste lá destas coisas e dedica-te mas é à “pesca”…
GRÃO VASCO