29.12.12

Mas alguém desistiu de jogar contra o Benfica?

 

O título deste artigo no “record das pêtas” on line e na edição em papel, assinado por um Vítor Ventura qualquer, “obrigou-me” a rebobinar o filme da época transacta para confirmar se o Benfica, que se sagrou brilhantemente campeão nacional, teria tido algum adversário que tivesse desistido em confrontos directos e consequentemente ter retirado desse possível facto os respectivos benefícios.


Afinal tinha sido o grémio das barracas de praia do intragável Moncho López a beneficiar de uma desistência, sendo automàticamente apurado para a final do play-off por abandono do CAB Madeira nas meias-finais.


Fiquei mais “descansado”. Mas por outro lado, não descansarei em denunciar a manipulação manhosa de uma certa gentalha que chafurda neste tipo de pasquins e que tenta através de títulos rasteiros, retirar ao Benfica o mérito de uma grande vitória, que a determinada altura da época chegou a ser considerada pelos experts do basket, uma miragem, tal era a “superioridade” da equipa do grémio da fruta & dos chocolatinhos, tão apregoada em toda a comunicação social pelos arautos de Palermo .


 


A consagração do Benfica como campeão, mesmo nas barbas da mafia de Palermo e restante escumalha de vândalos que fazem do pavilhão do Freixo um autêntico coio de selvagens, bandidos e marginais, custou a engolir a muita gente.


A quadrilha cantou de galo antes do tempo, dando certa uma vitória que acabou por não acontecer, conduzindo-a ao desespero – pois a certeza era tanta que até já tinham os contratos efectuados com os atletas para a época a seguir - ao ponto dos morcões azuis e broncos responsáveis pelo pelouro do basket, culparem a federação da modalidade pela sua posterior desistência e pelos seus insucessos.


Mas note-se, só desistiram após a barraca da inapelável derrota junto do seu público e no seu pavilhão, quando foram obrigados a ajoelhar perante Carlos Lisboa e seus pupilos. A vitória foi tão “limpinha” que nem dos árbitros se puderam queixar.


Ainda tentaram desviar as atenções para o gesto do treinador do Benfica, ressaibiados pela humilhação que este senhor do basquetebol português e os heróicos jogadores benfiquistas lhes infligiram.


Mas o que é que eles queriam depois do homem ter sido constantemente provocado e achincalhado com cartazes (até impressos os alienados fizeram, exibindo-os nas bancadas atrás do banco do Benfica, para se lerem melhor…) e impropérios?


Afinal também há “salões de festas” no Freixo, e neste caso com direito a baile comemorativo na vitória do campeonato pelo Benfica…


 


Mas para confirmar a pobreza confrangedora do artigo, saí propositadamente de minha casa, dirigindo-me ao quiosque, só para desfolhar o pasquim e ler o triste arrazoado do escrevinhador venturoso.


O artigo reflecte bem o quão custoso é para os Vítores Venturas deste país e desta vida, reconhecer a superioridade e o mérito do Benfica nesta histórica e retumbante vitória.


O artigo “fala” nas tais desistências e lamenta-as. Diz que a modalidade está em crise. Só agora? Então no ano anterior em que o grémio do Freixo foi campeão já não estava? Porquê a referência a este ano?


Importava a estes corajosos de cá-rá-cá-cá justificar a desistência da corja corrupta azul e bronca e o porquê desta acrobacias, mas “tá queto”, que isso vindo de onde vem não é para esmiuçar. Se fosse para os lados da Luz, aí sim, rios e rios de tinta correriam em artigos de muitos Venturas…


 


O artigo que se deveria ter centrado na façanha Benfiquista em terras mafiosas contumilianas, “esquece” essa relevância que foi vencer em condições deploráveis, debaixo de uma enorme coacção e alonga-se em considerandos banais sem condenar o vandalismo e a selvajaria que se apoderaram dos alienados azuis e broncos que assistiram à desgraça da equipa das suas cores e que depois, numa révanche animalêsca e inadmissível, impediram a equipa do Benfica e os seus técnicos de receber em público, o troféu tão brilhantemente conquistado.


A vergonha habitual num antro fétido e corrupto.


A quadrilha, como é habitual, ainda esperneou, estrebuchou, e por fim, os “culpados” ainda foram os pobres polícias que foram apontados a dedo pela “rainha isabel” do Freixo por tentarem repor a ordem pública.


 


Para finalizar e para esse escrevinhador Ventura não se esquecer, a certeza de que o Benfica foi campeão com mérito absoluto!


 


Mas todos nós sabemos que na realidade é muito difícil engolir uma bola de basket deste tamanho quando o Benfica é campeão nestas condições…


 


A propósito de desistências, ó Ventura desiste lá destas coisas e dedica-te mas é à “pesca”…


 

GRÃO VASCO

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