4.3.13

Derrota “à campeão”


 

 

Caros e Gloriosos Companheiros.

 

Desenganem-se os pseudoegos da sapiência, os justiceiros da glória balofa, os puristas da hipocrisia, a quadrilha do bota-abaixo, os pretensiosos de águia ao peito, os feirantes das vaidades da Luz, a vampiragem habitual. Neste post não irei falar do Benfica. Deixo essa tarefa para as alimárias que concorrem na blogosfera Benfiquista e que desde ontem, findo o jogo de Aveiro, assumiram esse servicinho, como qualquer cangalheiro se encarrega de um funeral…

E assim, passou-se de uma vitória muito suada, difícil e calculista, para aquilo que as bestas masoquistas que pululam desalmadamente em redor do Glorioso tanto gostam de evidenciar – uma má exibição, sem garra nem estofo de campeão.

 

A treta do costume de uma corja de bardamerdas que não consegue enxergar um palmo à frente dos olhos. É por causa destes, de muitos desgobernes, searas, conanas e quejandos que pulhas como guedes, serrões, aguiares, tavares, moreiras e queirozes fazem o que fazem nas pantalhas caseiras, nos microfones das rádios e nas colunas da pasquinada.

 

Mal estaria o Benfica, se todos aqueles que ontem, no estádio municipal de Aveiro foram incansáveis no apoio à equipa do Benfica e consequentemente aos seus jogadores e muitos outros que seguiram o jogo pela televisão ou pelas estações radiofónicas tivessem pós-jogo essas atitudes de crítica acerba e malhação desvairada e injusta. Corja deste calibre, decididamente não! Vade retro satanás!

 

Por tudo isto, o que começo por dizer sobre o desafio de ontem, é que os jogadores do Beira-Mar causaram-me espanto e admiração. Jogassem sempre assim, e pediriam meças no antro da pocilga do Freixo a qualquer equipa corrupta mesmo reforçada com Soares Dias, Benquerença, Sousa ou Proença e derrotariam sem espinhas, qualquer Bayer Leverkusen por 5 a 0!

E o que eles correram, minha nossa!

Pareciam mesmo estar numa maratona olímpica em constante aceleração, em busca de uma mala perdida a abarrotar de notas de quinhentos euros!

E aquela força, aquela determinação daquelas camisolas côr amarelo-caril-da-Póvoa!

Que elixir! Que coisa mais fantástica!

 

Findo o jogo, abrandei um pouco naquela ansiedade de pràticamente noventa minutos e olhei para a tabela classificativa onde pude confirmar o estofo europeu dos aveirenses.

1º lugar!

E …e o meu Benfica?

Como? Os vermelhos em último? Como é que isso pode ser?

Nesse instante, aparece o meu herdeiro mais novo, dizendo:

- “Pai, esqueceste-te dos teus óculos na cozinha. Estás com a tabela classificativa de pernas-para-o-ar!”.

Ao que lhe respondi:

- “Obrigado, meu filho! Até já estava a ver um novo Arsène Wenger, de fato “à ministro”, com um bronzeado esquisito e de carapinha, em pé, dentro de um moliceiro… gritando:

- “Fomos superiores ao Benfica em quase tudo!”.

 

Então, mas afinal, quem é que ganhou?

Ah! Pois… sim… é verdade, foi o Benfica.

Então, e as duas oportunidades do Lima e aquela incrível do Óscar, não foram ontem em Aveiro e na baliza do Beira-Mar?

Ah! Pois… houve qualquer confusão com o Tozé Marreco…

 

Ok!

Foi uma vitória suada e difícil. Uma vitória de campeonato. Muito duro e longo, mas também falso e tremendo por vicissitudes várias. Não se esqueçam, Companheiros, que a partir de ontem à noite, Benquerenças, Proenças, Artures, Xistras, Sousas e demais malabaristas já ficaram de prevenção para as próximas etapas.

 

O Benfica está no topo, isolado.

O que é que a “gajada” quer mais?

 

Defendam-no! Com unhas e dentes!


 


GRÃO VASCO


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