Desde o jogo com o
Estoril que a sucessão de acontecimentos nefastos para o Sport Lisboa e Benfica
tem-me obrigado, como Benfiquista que sou e por respeito ao Emblema Glorioso, a
manter um silêncio de ouro e a ter absoluta contenção em tudo o que concerne à
evolução da situação, tendo como epicentro o seu futebol.
No timing adequado, o tema em causa será abordado neste espaço, sem a complexidade
que muitos lhe querem atribuir com mil e uma teorias conspirativas, que fazem
com que um imenso rol de blogs
afectos ao Glorioso, mais concretamente os seus autores, sejam candidatos a
sucessores de Agatha Christie ou convidados de um casting para encarnarem a figura do inspector Sherlock Holmes em
filme a estrear na Benfica TV, sobre o futuro de Jorge Jesus.
Ao que realmente devemos
estar atentos, é ao modo como os media
tentam influenciar a opinião pública com o objectivo de criar um clima
tumultuoso no seio do Benfica, na sua SAD e em todo o departamento de futebol,
instigando também os adeptos de todas as maneiras possíveis, tentando lançar novamente
o caos, como em tempos o fizeram e que nos custou uma enorme travessia do
deserto.
E nisto, o record das petas on line e em papel, leva a camisola amarela,
preenchendo a frente de ataque, logo seguido do correio da manhã e de uma a
bola completamente pífia a atirar cartuchadas para o pinhal à espera de
acertar num melro qualquer.
Desconhecia que o pasquim das petas e o correio de todas as manhas, duas das
mais reles e ordinárias publicações instaladas neste pobre país, assentaram
arraiais há já algum tempo, junto ao Estádio da Luz. E mais, são porta com
porta um do outro. Assim, é vê-los a sair do mesmo edifício – local com uma
densidade impressionante de belos
biscatos por metro quadrado - de braço dado. Que o digam o Alexandre Pais e
o Octávio Ribeiro, dois espécimes do piorio nas jogadas subterrâneas contra o
Benfica, bem patentes na falta de qualidade das suas vergonhosas croniquetas, permutadas
promìscuamente nas colunas dos seus pasquins.
É um fartar vilanagem!
O pasquim do careca da quintarola não perde tempo
desde Amesterdão. Numa guerrilha surda que dura há anos, começou com a música
subversiva e perturbadora das transferências, colocando jogadores do Benfica em
tudo o que é clube de futebol, desde o pólo Norte até à Antártida e fazendo aquisições
por conta própria para o Glorioso, só lhes faltando falar no melhor marcador do
Campeonato do Afeganistão e na estrela
que despontou na liga de futebol da Mongólia. A par disto, tem-se constituído
como uma agência publicitária dos jogadores do lagartêdo, colocando-os ridìculamente e a todo o instante nos
píncaros da Lua, num somatório, que segundo as minhas contas fará com que na
próxima época, o ceportèn tenha na
equipa principal qualquer coisa como trinta a quarenta ronaldos e vinte nanis,
para serem exportados para o Real Madrid, Barcelona, Bayern, Chelsea, Arsenal, Manchester,
Zenit e agora também para o Mónaco, aliviando assim as suas contas falidas, pois
segundo o novo chefe da chafarica do fôsso, não haverá mais negócios com o
Benfica?!? e com os corruptos do Freixo. E em relação aos corruptos nem piam!
Só elogios e bem escrutinados antes de serem publicados, com historietas de
meninos – os 31 anos da maior fraude futebolística deste país, é disso um
triste exemplo - para enganar os incautos.
Com a derrocada de JJ,
trataram de chamar a terreiro parasitas, papagaios e aves de arribação do
Benfica.
O nível do pasquim é
conhecido. Assobiaram à fauna e lá vieram os espécimes a correr, arfando, na
ânsia mórbida de ferrar as alfinetadas do costume.
Rangel, por exemplo…, atira
mais umas patacoadas à toa, um efeito secundário resultante da incapacidade de
digerir uma valente “tosa” nas últimas eleições do Benfica.
Veiga, um boçal
originário do antro corrupto, ressaibiado pelo chuto no traseiro que levou de
LFV, continua a lançar o veneno em que se transformou o champanhe emborcado há
anos na barraca de praia azul e bronca do Luxemburgo quando comemorava as
derrotas do Benfica.
Figueiredo, um papagaio carregado
com pilhas Duracell e figura
alegórica da Linha, ainda envolto nas célebres fumaças dos charutos cubanos
saídos de caixas importadas a 15 mil e tal euros dos “saudosos tempos” da novela
pimba e prieta, “Damásio &
Margarida”, pede castigo severo para Cardozo.
Berardo reaparece,
borrando mais um quadro da sua colecção.
José Augusto não se
contém e zás!, toca a malhar no Óscar a troco de algumas bejecas e de uns salgadinhos, enquanto vê finais europeias e outras,
junto do inefável Pedro Gomes e quejandos.
Bruno César caga
lentilhas directamente das Arábias.
Tudo isto e muito mais,
num pasquim, ou melhor, em pasquins que há muito se transformaram em ninhos de
vêspas.
Quanto a estes, as autoridades
sanitárias, para reduzir o perigo que constituem, recorrem a maçaricos, numa
queima rápida e eficaz.
Em relação aos outros é
uma questão de experimentar…
GRÃO VASCO