29.5.13

Ninhos de vêspas



Desde o jogo com o Estoril que a sucessão de acontecimentos nefastos para o Sport Lisboa e Benfica tem-me obrigado, como Benfiquista que sou e por respeito ao Emblema Glorioso, a manter um silêncio de ouro e a ter absoluta contenção em tudo o que concerne à evolução da situação, tendo como epicentro o seu futebol.

 

No timing adequado, o tema em causa será abordado neste espaço, sem a complexidade que muitos lhe querem atribuir com mil e uma teorias conspirativas, que fazem com que um imenso rol de blogs afectos ao Glorioso, mais concretamente os seus autores, sejam candidatos a sucessores de Agatha Christie ou convidados de um casting para encarnarem a figura do inspector Sherlock Holmes em filme a estrear na Benfica TV, sobre o futuro de Jorge Jesus.

 

Ao que realmente devemos estar atentos, é ao modo como os media tentam influenciar a opinião pública com o objectivo de criar um clima tumultuoso no seio do Benfica, na sua SAD e em todo o departamento de futebol, instigando também os adeptos de todas as maneiras possíveis, tentando lançar novamente o caos, como em tempos o fizeram e que nos custou uma enorme travessia do deserto.

E nisto, o record das petas on line e em papel, leva a camisola amarela, preenchendo a frente de ataque, logo seguido do correio da manhã e de uma a bola completamente pífia a atirar cartuchadas para o pinhal à espera de acertar num melro qualquer.

 

Desconhecia que o pasquim das petas e o correio de todas as manhas, duas das mais reles e ordinárias publicações instaladas neste pobre país, assentaram arraiais há já algum tempo, junto ao Estádio da Luz. E mais, são porta com porta um do outro. Assim, é vê-los a sair do mesmo edifício – local com uma densidade impressionante de belos biscatos por metro quadrado - de braço dado. Que o digam o Alexandre Pais e o Octávio Ribeiro, dois espécimes do piorio nas jogadas subterrâneas contra o Benfica, bem patentes na falta de qualidade das suas vergonhosas croniquetas, permutadas promìscuamente nas colunas dos seus pasquins.

É um fartar vilanagem!

 

O pasquim do careca da quintarola não perde tempo desde Amesterdão. Numa guerrilha surda que dura há anos, começou com a música subversiva e perturbadora das transferências, colocando jogadores do Benfica em tudo o que é clube de futebol, desde o pólo Norte até à Antártida e fazendo aquisições por conta própria para o Glorioso, só lhes faltando falar no melhor marcador do Campeonato do Afeganistão e na estrela que despontou na liga de futebol da Mongólia. A par disto, tem-se constituído como uma agência publicitária dos jogadores do lagartêdo, colocando-os ridìculamente e a todo o instante nos píncaros da Lua, num somatório, que segundo as minhas contas fará com que na próxima época, o ceportèn tenha na equipa principal qualquer coisa como trinta a quarenta ronaldos e vinte nanis, para serem exportados para o Real Madrid, Barcelona, Bayern, Chelsea, Arsenal, Manchester, Zenit e agora também para o Mónaco, aliviando assim as suas contas falidas, pois segundo o novo chefe da chafarica do fôsso, não haverá mais negócios com o Benfica?!? e com os corruptos do Freixo. E em relação aos corruptos nem piam! Só elogios e bem escrutinados antes de serem publicados, com historietas de meninos – os 31 anos da maior fraude futebolística deste país, é disso um triste exemplo - para enganar os incautos.

 

Com a derrocada de JJ, trataram de chamar a terreiro parasitas, papagaios e aves de arribação do Benfica.

O nível do pasquim é conhecido. Assobiaram à fauna e lá vieram os espécimes a correr, arfando, na ânsia mórbida de ferrar as alfinetadas do costume.

Rangel, por exemplo…, atira mais umas patacoadas à toa, um efeito secundário resultante da incapacidade de digerir uma valente “tosa” nas últimas eleições do Benfica.

Veiga, um boçal originário do antro corrupto, ressaibiado pelo chuto no traseiro que levou de LFV, continua a lançar o veneno em que se transformou o champanhe emborcado há anos na barraca de praia azul e bronca do Luxemburgo quando comemorava as derrotas do Benfica.

Figueiredo, um papagaio carregado com pilhas Duracell e figura alegórica da Linha, ainda envolto nas célebres fumaças dos charutos cubanos saídos de caixas importadas a 15 mil e tal euros dos “saudosos tempos” da novela pimba e prieta, “Damásio & Margarida”, pede castigo severo para Cardozo.

Berardo reaparece, borrando mais um quadro da sua colecção.

José Augusto não se contém e zás!, toca a malhar no Óscar a troco de algumas bejecas e de uns salgadinhos, enquanto vê finais europeias e outras, junto do inefável Pedro Gomes e quejandos.

Bruno César caga lentilhas directamente das Arábias.

 

Tudo isto e muito mais, num pasquim, ou melhor, em pasquins que há muito se transformaram em ninhos de vêspas.

 

Quanto a estes, as autoridades sanitárias, para reduzir o perigo que constituem, recorrem a maçaricos, numa queima rápida e eficaz.

 

Em relação aos outros é uma questão de experimentar…

 

 


GRÃO VASCO


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