7.9.13

Um ajuste de contas…


Primeiro, vamos ao ajuste cá dentro, dentro do nosso Clube!

 

Ontem fechou-se a janela de transferências e até Janeiro do próximo ano, o forrobodó do “diz que sai, do diz que entra e do diz que fica” vai amainar um pouco, não sem que o affaire Markovic, iniciado esta semana para branquear a ladroagem ao Benfica, encetada pelo apitadeiro internacional por encomenda, Hugo Miguel, no desafio de sábado passado, já comece a ser cozinhado em lume brando, numa contínua desestabilização do futebol do Benfica por parte dos media habituais. A incerteza sobre muitos dossiers do futebol do Benfica derivada da deadline do mercado dos jogadores durou meses e obrigou a uma indefinição no plantel principal. Muitos foram aqueles que na blogosfera benfiqueira - influenciados pelos podres e corruptos media desportivos mancomunados com o grémio da fruta, corrupção & putêdo, vulgo fcp, e seus miseráveis acólitos do fôsso do lagartêdo - desbragada e inconscientemente debitaram insinuações, tontices e fantasias, especulando sobre tudo e todos.

 

A internet permite tudo isso. Qualquer mentecapto agarotado assume o papel de presidente, dirigente, treinador, médico, fisioterapeuta, massagista, jogador ou olheiro do Benfica, ao mesmo tempo que garatuja patacoadas atulhadas de erros ortográficos e de sintaxe em blogues e demais redes sociais – um indicador deprimente, revelador do bronco-analfabetismo que grassa como uma epidemia neste país (ainda havia e há chicos-espertos arengando que o obscurantisnmo e a iliteracia eram chagas da “outra senhora”…), e neste caso concreto, numa pequena parte de adeptos de uma das suas maiores instituições – o Sport Lisboa e Benfica.

 

Assim, houve todo o tipo de estórias para todos os gostos. Um suplemento alimentar para saciar esta chusma de bacocos que continua a rasgar e a tentar destruir o Benfica por dentro, um bando de parasitas que julga que o clube é seu e que está a precisar de um vermífugo eficaz. Desde “Cortez para cá, Cortez para lá, sérvios a mais, sérvios a menos, Matic sai, Matic fica, Gaitán idem, Salvio idem, Rodrigo idem, Ola John irá ser emprestado ou não, Sílvio é ou não bom defesa, o clã sérvio já conspira, o Luisão está ou não velho, o Garay já fez ou desfez as malas, o Artur vai ter concorrência, o Melgarejo treina ou não treina, etc., etc., etc.”, foi um fartar vilanagem!

 

E foi e ainda é, vê-los, ufanos, a falarem de cátedra, assim e assado, frito e cozido!

 

Como se a comunicação social desportiva e mesmo generalista, só por si, já não bastasse para que o defeso futebolístico tivesse sido, em relação ao Benfica, um autêntico vendaval de especulações e desbocadas opiniões a granel, ainda veio a habitual pandilha de benfiqueiros lançar mais achas para a fogueira onde os anti e os contra conseguem fazer arder tudo o que seja Benfica.

Como se não bastassem os incêndios criminosos por essas serranias fora!

 

E se houve algo de imperdoável neste defeso, relacionado com o Benfica e os seus jogadores, foi a forma demencial, inconsciente e leviana com que um bando de fulanos que se diz benfiquista tratou a questão “Óscar Cardozo” na blogosfera benfiqueira.

 

Incontinentes, puxaram dos seus pseudogalões justicialistas e aí vai disto – “está na hora de Cardozo sair”, “Cardozo fez o que fez, premeditadamente, para forçar a sua saída”, “por mim, Cardozo jamais ficará no Benfica”, “Félix, por muito menos (o que é uma mentira ignóbil) foi expulso do Benfica”, “o Benfica perdeu todas as competições e nos jogos que perdeu o Cardozo esteve lá sempre”, “Cardozo mandou calar os adeptos”, etc., etc., etc.

Incrìvelmente, este bando foi uma verdadeira câmara de eco da comunicação social anti-Benfica, e mais inacreditável ainda, corroborou o desejo dos andrades corruptos e dos incendiários do lagartêdo que a toda a hora e a todo o minuto queriam à fina força ver o paraguayo pelas costas e longe, muito longe do Glorioso. Pudera!

E assim, viriatos afogados em zurrapa, arrumadores sem alvará, biscaias prostituídos, navegadores (ah,ah,ah) da treta, columbos de pacotilha, guachos e aguarelas, zarolhos, quejandos e outros abelhudos – uma alcateia abrutalhada e de cabeça oca, mas faminta de sangue – usaram e abusaram do caso, denegrindo, escarnecendo, especulando, insinuando, pisando e empurrando Óscar Cardozo para a porta de saída, nos fundos. Tudo o que veio àquelas cabeças doidas sobre o estado de Óscar Cardozo foi bolçado como uma infâmia indigna de Benfiquistas, fazendo exactamente o jogo que o inimigo queria.

 

O episódio do paraguayo não deveria ter acontecido, como aqui, já em tempos referi. Mas a devassa que ele proporcionou, especialmente por uns quantos que se dizem benfiquistas, foi incomparàvelmente muito mais além, muito mais grave e asqueroso do que aquilo que o gesto de Óscar Cardozo significou.

 

O Benfica, correndo alguns riscos, acabou por gerir razoàvelmente bem o caso, quando tudo apontava para mais uma vitória dos detractores comandados pelo pasquim do pançudo dos croquetes, pelo record das patranhas & seus muchachos editores-chefes, pela RTPalermo informação, pela TBI da palhaça Cláudia e do béu-béu Dani e pela XIC do Rucazito pigmeu e dos intragáveis gêbos Cristóvão & Baptista, escumalha de bastardos que chafurdam constantemente na hipocrisia.

 

LFV foi sagaz, acabando por cravar um ferro comprido e em brasa no lombo desta quadrilha, e um outro, mais curto, em Pedro Aldave, um agente parasitário que se tem agarrado ao destino de Óscar Cardozo como uma ténia, sugando-o até ao tutano.

O jogador fez o que lhe competia. Perante a audiência Benfiquista e através do canal televisivo do Clube, reconheceu o erro, pediu desculpa e mostrou porque é que já faz parte da História do Benfica. Entre outros gestos que enalteço, relembro, dos mais recentes, a forma como ele arrancou a bola do fundo da baliza do Fenerbahçe após ter marcado o 2º golo do Benfica, recolocando-a no centro do terreno, determinado em ganhar a eliminatória e conseguindo esse desiderato com aquele terceiro golo, já na segunda parte quando com classe e querer bateu Volcan Demirel pondo em delírio todo o Estádio da Luz, e o “desespero e lágrimas” quando foi ajudado por Luisão - outro que também já está na nossa História – a levantar-se, quando o jogo acabou no Amsterdam Arena, amargurado por tão cruel derrota na final da Europa League.

 

Óscar Cardozo vai continuar no Benfica, a jogar e a marcar golos. E a esses maltrapilhos mentais, mais parecendo finas cocottes da soçaite disfarçadas de virgens ofendidas, far-lhes-ia, numa dimensão actual e salvo as devidas proporções, o que D. Pedro, Rei de Portugal, fez àqueles que assassinaram Inês de Castro – beijarem a bota esquerda de Cardozo antes de cada jogo e depois de cada golo que ele ainda venha a marcar pelo Glorioso.

 

Espero que a sequência e o desfecho deste episódio tenham servido de lição a todos aqueles que colaboraram na “tentativa de aniquilação de Óscar Cardozo como jogador do Benfica”.

 

“Quem nunca pecou, que lhe atire a primeira pedra!”

 

 


GRÃO VASCO


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