7.11.13

Lutar até ao fim!

UM GRANDE EXEMPLO

 

Por vezes os ventos do Destino são cruéis, ingratos e injustos. Por vezes também, carregados de ironias.

 

Quem como eu, viveu o apogeu do Benfica de 60 com muitos retumbantes sucessos e algumas desilusões severas, sabe, compreende e aceita, que por mais que o travo de uma derrota seja tão amargo como o de ontem ou como o da final da Europa Cup da época passada, há e haverá sempre desfechos assim. O Benfica perdeu na Grécia quando tudo fez para garantir uma vitória, e folgada. E por ironia desse mesmo Destino, foi um seu ex-jogador, vilipendiado e espezinhado por muitos adeptos do clube e alvo de um escárnio animalêsco por jornalistas desportivos lusos e canalhas, que se assumiu como o principal obreiro dessa derrota.

 

O Benfica e os seus “Bravos do Pelotão” jogaram muito e bem, numa atitude digna dos seus pergaminhos, mostrando aos seus detractores – benfiqueiros, prostitutos jornalísticos, varelas e demais escumalha – que está na Champions League por mérito e lutando com as suas armas pela melhor classificação e pelo apuramento.

 

Com o resultado de ontem, as probabilidades do Benfica, de passagem à fase das eliminatórias, ficaram substancialmente reduzidas e dependentes de resultados de terceiros – o Olympiacos não poderá fazer mais do que dois pontos nos seus dois próximos jogos, respectivamente com o PSG em Paris, França e depois com o Anderlecht no seu estádio, no Pireu, e em contrapartida, o Benfica terá a quase obrigatoriedade de fazer o pleno, ganhando fora na Bélgica e em casa aos franceses do PSG.

 

Matić após o desafio afirmou que ele e os companheiros vão lutar até ao fim. Rúben Amorim e mais alguns reiteraram essa vontade.

 

“JUST DO IT!”

 

E…

Parabéns, Roberto Jiménez!

Ontem foste mais uma vez um exemplo de vontade e querer!

Lutaste até ao fim. Com alma. A tua imponente envergadura e os teus longos braços e pernas, fechando a baliza do teu emblema actual, defendendo afincadamente tudo o que havia para defender, bem me pareceram o corpo e as asas de uma Águia ubíqua, voando em todas as direcções. Uma Águia por quem, ainda há bem pouco tempo, deste o teu esforço, o teu suor e as tuas lágrimas.

Foste grande na exibição e na atitude! Enorme!

Foste magnânimo nas declarações e no respeito e afecto pelo Benfica e pelos teus ex-companheiros.

Rejubilaste e choraste com a vitória. Ofereceste-a generosamente aos teus companheiros de equipa. Mas antes de tudo foi tua. Mereceste-a!

 

Ah! E enviaste mais uma vez os teus detractores canalhas, sejam eles os pais, os varelas, os magalhães, os farinhas, os bernardos ou quejandos de um “record” das patranhas, a trupe dos croquetes de A BOLA ou a inqualificável pandilha de um “Jogo” qualquer, das capas iníquas a raiar o insulto e a grosseirice, para o lugar que merecem - A SARJETA!


Após o 1º jogo



Antes do 2º jogo



Após o 2º jogo



Coloco aqui o deplorável serviço que os pasquins desportivos portugueses prestaram ao futebol português e ao Benfica, nesta jornada dupla com os gregos do Olympiacos. Não sei mesmo se as capas canalhas referentes ao primeiro jogo na Luz terão sido afixadas no balneário grego por Michel, no cacifo de Roberto antes do segundo jogo no Pireu.

 

 

E para aqueles adeptos que se entretêm a criticar os nossos jogadores, a falar da sua sonolência no minuto treze do jogo, escarnecendo-os, da ocupação correcta e incorrecta dos espaços na grande área na marcação dos cantos, do direito de propriedade em metros quadrados a que a cada um compete quando defende, da sua colocação, blá, blá, blá, blá, blá, o meu desprezo, ou como disse um dia Pinheiro de Azevedo, o almirante sem mêdo – VÃO BARDAMERDA!

 

 


GRÃO VASCO


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