Conta-se que, há um bom par de anos, encontrava-se Cicciolina no seu
auge, quis o destino que num périplo manhoso pelo nosso país, viesse visitar a
minha cidade e alguns dos seus recantos. Pediu para se dirigir à Rua Escura,
para se inteirar in loco de
potenciais cenários para as suas refinadas películas cinematográficas.
Por casualidade mas já devidamente informada pelos proxenetas de serviço, travou
conhecimento com a célebre Castiça, uma conhecida prostituta, já gasta, consumida
pelo alcoolismo e dilacerada pelas vicissitudes da profissão.
Ao chegar perto dela, a promíscua italiana não resistiu e exclamou:
- Ai, que putana!...
A Castiça riu-se e numa atitude submissa deu-lhe dois beijos e disse-lhe:
- Já fui assim, bela e poderosa!
Vem isto a propósito das falsas virgens ofendidas do grémio da fruta & do putêdo, sediado na Palermo portuguesa, acusarem de coacção as suas homónimas do lagartêdo do Fôsso.
Tal e qual a história de Cicciolina & Castiça, putêdo
a norte e lagartêdo a sul, não
deixam de ser aquilo que sempre foram, mesmo com as zangas de agora. Com
uma diferença. As do lagartêdo, nos
actuais capítulos da sua porca novela, deixaram-se dos beijos e abraços às da Palermo portuguesa, optando por umas marradinhas de piça - tal como noutas
épocas, Bárbara Emília, parteira em Parêdes de Coura as descreveu textualmente no
célebre relatório sobre uma tentativa de violação a uma sua conterrânea,
arquivado na Torre do Tombo - que tiveram como resposta por parte das de Palermo, uma participação por coacção às entidades competentes. Mas que continuam a ser todas umas putas danadas,
lá isso continuam…
E os mentecaptos geracionais & friends da blogosfera benfiquista,
insistem , insistem…
GRÃO VASCO