15.6.15

Odivelas, “far west” do lagartêdo



Prólogo.

O chefe dos pistoleiros do fôsso do lagartêdo, sorumbático, alapa-se na tribuna, incrìvelmente ladeado pelo ex-presidente do Comité Olímpico Português!

 

A verdade vem sempre à tona!

Como é que se pode entender que uma ex-proeminente figura do olimpismo lusitano, se preste à triste figura de acompanhar uma quadrilha de incendiários?

Na realidade, no fôsso do lagartêdo há razões que a razão desconhece…

 

Mas, adiante. Vamos ao drama.

 

O cenário estava montado, como é habitual nestas ocasiões leoninamente periclitantes. Depois da desilusão da véspera, em que bastou um puto de dezoito anos e a inteligência de todo um grupo glorioso para colocar novamente em sentido o lagartêdo, a quadrilha do pistoleiro do fôsso resolveu, custasse o que custasse, criar um deplorável clima de intimidação, de forma a protelar a decisão do título de futsal por mais uma semana.

 

Num recinto pronto a explodir ao mínimo instante em que os forasteiros estivessem alguma vez em vantagem, tudo foi feito para, caso o grémio do fôsso não saísse vitorioso do duelo, criar um tumulto incontrolável de forma a minorar mais um descalabro de Bruno & sus muchachos e a toldar mais uma brilhante vitória do adversário…

 

Valeu tudo!

 

Desde a transmissão miserável da RTP, incluindo os seus comentadores – Pedro Martins e Pedro Catita que descaradamente nem tentam esconder a sua execrável parcialidade anti-Benfica – passando pelos locutores ignorantes da tv do fôsso, e acabando no treinador, delegado, presidente e adeptos do lagartêdo, protagonistas de um degradante espectáculo final que me recordou a célebre frase tantas vezes proferida por quem deveria ter decoro nas suas palavras e nos seus actos:

- “Isto é o çeportèn!”.

 

O pavilhão de Odivelas e as suas redondezas transformaram-se de um momento para o outro num far west ao melhor estilo de Hollywood, com os muchachos do pistoleiro em constante arruaça e pressão junto dos apitadeiros, que se tivessem sido tão rigorosos como são para com os dirigentes, treinadores e jogadores do Glorioso, teriam despachado essa quadrilha de agitadores e coactores bem cedo para os balneários.

As cenas finais quase me lembraram uma cena apocalíptica. A turba verde de ódio, ululante e em polvorosa, desesperada com o desfecho, assistindo à festa do título do Glorioso nos seus próprios domínios, os apitadeiros a “cavarem” para os balneários sendo alvo do arremesso de muitos objectos e o placard com o emblema do lagartêdo a tombar, inexorável, com estrondo no chão do pavilhão, tal qual a futura queda do seu mentor, com o fôsso a implodir irremediàvelmente!

 

A tragédia por pouco que não aconteceu, mas o far west vai continuar a existir enquanto houver pistoleiros no fôsso.

 


GRÃO VASCO



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