Quando buscamos o real
significado desta frase em castelhano, constatamos que a sua tradução em português
é bem clara e elucidativa – “fazer ver a
uma pessoa qual a sua posição ou situação, para que ela não abuse da sua
liberdade, faça ou diga aquilo que queira ou lhe apeteça”.
Pois bem, foi exactamente
isto que aconteceu ontem, no programa Prolongamento da TVI 24, em que um
Benfiquista meteu literalmente no bolso o avejão abrutalhado das camisolas tipo
barraca de praia e um desbragado mental anti-benfiquista e adepto do lagartêdo
do Fôsso.
Quando foi anunciada por
aquela estação de TV a contratação de Pedro Guerra para o programa, fiquei curioso
em saber se anos e anos de triste mansidão protagonizada por Fernando Seara
naquela rubrica desportivo-futeboleira iriam ser transformados naquilo que
qualquer Benfiquista Autêntico que se preze deve sempre fazer – DEFENDER O
BENFICA.
A mudança foi como que da
noite para o dia. Pedro Guerra portou-se à altura da grandeza do emblema que
defende - bem documentado e dissertando com clareza, fluidez e paixão, colocou
Serrão muito espantado e atordoado a mirá-lo com os olhos esbugalhados,
parecendo um verdadeiro basbaque, deixou Barroso enervado, à toa e descomposto,
acabando por anestesiar por completo a habitual imbecilidade provocatória de
Sousa Martins. Acreditem que já há muito tempo que não via aquelas duas bestas
a coçarem-se de tanta comichão.
Guerra conseguiu mostrar
à audiência, mesmo àqueles que não são do Benfica, o comportamento agarotado,
descabelado e ordinário de um indivíduo que pelo seu estatuto
socio-economico-profissional deveria ter mais tento na língua, mais educação e
equilíbrio. O cirurgião Eduardo Barroso que futebolisticamente é um fanático
amalucado e debita alarvidades segundo a segundo, passou rapidamente da falta
de argumentos ao insulto gratuito.
Descomposto e malcriado,
com o habitual desplante, comportou-se como um miúdo da escola primária,
interpelando o seu companheiro de painel tentando apoucá-lo, tratando-o
jocosamente por “senhor”, evitando tratá-lo pelo nome, atirando-lhe com os
habituais chavões de quem se presume superior aos outros – “cresça e apareça” e
“ponha-se no seu lugar”, julgando que com esse tipo de jogo rasteiro iria
perturbar Pedro Guerra e assim continuar a sobrepor no programa a sua qualidade
de um autêntico carroceiro, adepto do grémio do lagartêdo do Fôsso.
Pedro Guerra
respondeu-lhe sempre muito bem, com elevação, àquele praticante do enxovalho. É
que habituados a debitar patacoadas e disparates em barda e com a conivência de
Sousa Martins, aquela dupla de alimárias anti-benfica, sentiu-se incomodada
quando foi interrompida e confrontada no imediato com as suas contradições e
incoerências, ameaçando até com frases de que “assim não dá” e que “se é assim,
vou deixá-lo a falar sozinho”.
Como as coisas mudam!
Não é, ó Serrão e Barroso?
Pois é. Quantas e quantas
vezes estes dois imbecis interromperam Fernando Seara?
É que confrontados com
situação idêntica reagem mal, ficam azedos e abespinhados quando há alguém do
Benfica que os desmascara e “chama os bois pelos nomes”!
Pedro Guerra pode ter
muitos defeitos e como todos sabemos, tem sido alvo de uma campanha soez por
parte da pandilha execrável acantonada no
blogue novo geração benfica. Mas há uma coisa em que ele não cede e honra
lhe seja feita – a defesa intransigente do Benfica, e isso, acreditem, Caros
Companheiros, deixa-me hoje muito mais tranquilo quando vejo aquele programa da
TVI. Mas presumo que seja por pouco tempo. Aqueles dois bardamerdas, sim digo
outra vez, bardamerdas anti-benfica e o bobo que modera o programa irão fazer
tudo para escorraçar o Benfiquista.
Mas que Pedro Guerra,
nem que tenha sido só desta vez, pôs aquela pandilha de bandalhos “en su sitio”,
lá isso pôs!
PS – Dizia a determinada
altura Sousa Martins, quando Barroso começou a descambar que “temos de ter respeito pelos nossos telespectadores”…
“Bem prega Frei Tomás”…
- digo eu.
O que eu me ri, nesse
momento, de um “jagodes” que sempre tratou o Benfica com um ar de gozo que me
meteu sempre nojo.
GRÃO VASCO