O esgoto de Contumil foi
o seu berço; dele emergiu um mostrengo a pedir meças à criação mais bastarda de
Frankstein. Escorraçado pelo seu primeiro dono, espantado pela terrível malina
das suas bufas, foi depois plantar fruta para Palmela. Porventura, é das
figuras mais sinistras e odientas que o mundo futeboleiro indígena já teve; hibernou durante anos até que um
vendedor de banha-da-cobra – o Analfabeto
dos Peaners – o desenterrasse novamente para fazer o trabalho sujo que
outros dispensam.
Hoje, ocupa o lugar de
esbirro principal de Gorducho de Carvalho,
o chefe dos trolls do fôsso do lagartêdo. Na sua função de
incendiário rasteiro até poderá ganhar algumas vezes ao Glorioso, mas o seu
estatuto de anão coxo, para além de troll,
mantê-lo-á como sempre foi – pequenino em carácter e em altura, mancando notória
e mentalmente para o resto da sua vida.
Se numa semana actua
como trauliteiro, malhando junto à linha lateral de qualquer campo, fazendo
marcação cerrada ao bandeirinha mais
próximo e acicatando a assistência, provocando a sua ira, na seguinte, veste o
uniforme roto e sebento de arruaceiro militante comprado na Feira da Vandoma,
na Palermo portuguesa, e aí está ele a debitar em tudo o que é jornal, rádio ou
televisão as mais infames provocações para cima do Glorioso.
A verdade, é que no fôsso do lagartêdo, actualmente um
verdadeiro coio, onde até um vicentino
olímpico se dá ao desplante de se acoitar, se juntou uma pandilha de
trogloditas nunca vista, alguns deles “fiéis seguidores” de uma escola de
bandidagem nascida na Palermo portuguesa vai para trinta anos, onde beberam da
mesma obsessão patológica, da mesma linguagem ordinária e imbecil, dos mesmos
gestos, da mesma filha-da-putice de sempre, que fizeram da arruaça, da ofensa,
do enxovalho, do conflito gratuito, parte integrante do seus péssimos caracteres
sem escrúpulos que não olham a meios para alcançar os seus propósitos.
Com este bando de
energúmenos, nunca em tempo algum poderá haver contemplações, tolerância ou
compaixão.
O Benfica e os
Benfiquistas – não, não incluo, nem nunca poderia incluir neste grupo Glorioso,
aquele bando demencial que chafurda, também ele, num lamaçal pestilento chamado
novo geração benfica e seus apêndices – sempre que puderem, deverão sem dó nem piedade
ganhar-lhes, nem que seja por meio-golo ou um décimo de ponto, quaisquer que
sejam os campos de batalha ou as circunstâncias mais adversas.
É isso que espero já no
sábado próximo.
Todos eles, os trolls do
lagartêdo regressarão à sua verdadeira dimensão – uma pequenez cheia de
complexos em relação ao Glorioso - tal e qual como o horrível, desajeitado e
rancoroso anão coxo, uma criatura que bem poderia ter como pai essa eminência
esotérica de pacotilha chamada Mestre Albes do Celse. Afogar-se-ão, mais tarde
ou mais cedo no chafurdo que criaram. E Octávio Troll será o primeiro. É que
ele é o mais pequenino de todos.
GRÃO VASCO