É Natal na Choupana!
Foi lindo ouvi-los
cantar!
Juntam-se as famiglias. A da ilha e a da Palermo portuguesa, do continente.
De mãos dadas, cantando
e rindo lá vão vinténs, trólarópeteguis, anteros, pintos e ruis.
Todos anjinhos papudos…
Um natal num dia, mais
um ao outro dia, plenos de nevoeiro.
Mais tarde ou mais cedo
ele apareceria num destes dias… mas não foi D. Sebastião, não!
Ah, Jorge Sousa, Jorge
Sousa!
Não vieste da Lapónia,
mas sim do Lordêlo!
Ah, superdragão,
superdragão!
…E o natal na Choupana
foi uma fraude!
Roubaste à descarada ao
pobre, para dar ao rico!
Que presentes!
Dois penaltys perdoados ao Marcano, três
pontos no bornal.
Jorge Sousa é pai natal!
…Ele apareceu quando foi
preciso…
…em dias de nevoeiro!
Um pai natal doirado
como o Apito!
Absolutamente miserável!
…Ah, pois, o que é que
querem?
Foi o nevoeiro que lhe
toldou a visão, mais nada…
Estão de volta os velhos
tempos, os tempos acalheirados!
E é este gajo árbitro
internacional!
Ó Vítor Pereira vai dar
banho ao cão!
GRÃO VASCO