15.10.16

Pau, xarope & apito – uma mistura explosiva



Hélder Miguel Azevedo Malheiro, gestor de desporto, 36 anos, natural de Ferreira do Zêzere e árbitro C1 da AFLisboa.



O seu percurso de “apitadeiro”, irregular e demasiado oscilante, é um evidente indicador do que poderia ter acontecido ontem no Estoril, no jogo para a Taça de Portugal entre o Benfica e o 1º de Dezembro.

Tempo houve – 05/10/2015 - em que num jogo no fôsso do lagartêdo, dois minutos após a sua entrada para continuar a dirigir a partida, em substituição do seu colega Rui Costa que se lesionou, conseguiu expulsar um jogador do Vitória de Guimarães – Bouba Saré.
Ontem esteve 96’ em campo e conseguiu um feito extraordinário – a equipa do 1º de Dezembro terminou a partida com 11 jogadores, quando alguns deles deveriam ter merecido duplos amarelos e mais alguns vermelhos pela pancada que distribuíram pelos jogadores do Benfica.

A permissividade com que deixou passar uma série de jogadas violentas e mesmo algumas agressões encapotadas dos jogadores sintrenses sobre os benfiquistas foi inacreditável. Quase que não passava uma jogada de ataque do Benfica sem que algum dos seus jogadores fosse derrubado de todas as maneiras e feitios. Um espectáculo vergonhoso que mereceu a minha indignação. Mas na parte derradeira do desafio e já com o Benfica a carregar com tudo, Malheiro foi quase que obrigado a mostrar os cartões que guardou durante toda a partida, onde com aquele teatral gesticular de braços abertos e apaziguadores foi protelando vergonhosamente essas amostragens. Os jogadores do 1º de Dezembro sabendo-se impunes arrearam pau de três em pipa. Cheguei a temer por mais lesões dos nossos jogadores. Malheiro fez tábua rasa da disciplina e da punição da violência. Um mau árbitro, tecnicamente fraco. Depois de ter sido lesto a assinalar o penalty contra o Benfica, fez vista grossa a um enorme empurrão a Zé Gomes na área dos de Sintra. O saldo é francamente negativo - pau e apito - e com a adição de um xarope, cuja fórmula desconheço, talvez fabricado algures nas caves do palácio real em Sintra por algum alquimista da Idade Média, a mistura dos três ingredientes tornou-se potencialmente explosiva. A arriscar também com um onze improvável – não houve entrosamento entre muitos dos jogadores da sua 2ª linha, pois efectuavam o seu primeiro jogo a sério – o Benfica só conseguiu evitar um prolongamento perigoso quando o grande capitão Luisão, resolveu ir ao 7º andar e acabar com as dúvidas e as nuvens cinzentas que se adensavam.
Hélder Malheiro conseguiu quase até ao fim, pela sua lastimável prestação, alimentar legítimas esperanças ao 1º de Dezembro.

É absolutamente necessário e urgente denunciar este tipo de habilidades que se verificam nestes jogos e que demonstram que a arbitragem de Fontelas & Luciano, Lda. anda mesmo por maus caminhos.

Para além do deplorável apito, é impressionante como os adversários do Benfica disputam estes seus jogos. Não há amanhã, mas contra o lagartêdo ou mesmo contra o putêdo do Freixo “no pasa nada”…
E lá anda o Benfica, como pai dos pobres e desgraçados, a alimentar e a distribuir a caridade - a parte da receita do jogo que lhe cabia cedeu-a ao 1º de Dezembro - por esta gentalha tão ou mais anti-benfiquista que os nossos mais figadais inimigos!
Por mim não levavam nem um cêntimo!
PQP’s!


GRÃO VASCO

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