Até
parece uma praga bíblica!
“Jesus expulsou Abel. E
ao 15º dia (jornada) aconteceu o dilúvio.”
A
verdade é que o que aconteceu ontem no fôsso
do lagartêdo soube mais a uma vingançazinha de Abel, treinador interino dos
brácaros, do que propriamente a uma vitória arsenalista. O próprio assim o
deixou subentendido na conferência de imprensa após o jogo.
Não
se pode esquecer que o poliglota do fôsso
foi o responsável por Abel ter sido literalmente chutado do lagartêdo quando era responsável pela
equipa B. Uma mágoa que ele tentou esconder, elogiando o futebol do adversário.
O facto é que a equipa orientada provisoriamente por Abel, nunca deixou de ter
em mente o objectivo que era derrotar a equipa do “grande mestre da táctica” no seu próprio terreno. E consegui-o de
uma forma superior, com os brácaros a criarem sucessivas oportunidades de golo.
A
arrogância e a fanfarronada dá sempre, ou quase sempre, muito maus resultados. Mas
às tantas, iremos ver e ouvir esta semana a habitual cantilena, que já começou
ontem na mísera conferência de imprensa do poliglota
– o Benfica, através dos árbitros, é o culpado de irmos a oito pontos da
liderança.
Enquanto
se constata que os Benfiquistas desejam o tetracampeonato, o poliglota do lagartêdo atira com um “vamos ser campeões”. A sobranceria
habitual que leva às genuflexões que envergonham qualquer um. Do padre Nuno
surge agora a predilecção pelo anedotário dos quatro pontos. Mas enfim, aí,
também já sabemos o que aquela casa, na Palermo portuguesa, gasta.
A
estratégia rasteira de assacar as culpas de tudo o que se passa de mau no grémio do lagartêdo ao Benfica, por
parte de um mostrengo mitómano que ocupa a sua presidência, não tem resultado e
muito dificilmente irá resultar. Mas algumas faixas dos seus adeptos continuam
a comportar-se como aqueles milhares de ratos que seguem a Flauta Mágica em
direcção ao abismo. Para cúmulo dos cúmulos, o tocador da flauta, entregou uma
corneta ao Saraiva Lagarteiro que
este faz gáudio em usar constantemente sempre que há uma ocorrência com o
Benfica – o chamado “rato corneteiro” – e que vai mantendo uma parte dos
adeptos num limbo hipnótico despido da razoabilidade necessária para analisarem
o porquê de tantas desilusões e fracassos.
No
entanto, ontem, este pobre diabo que não tem onde cair, meteu a corneta ao
bolso e vestiu a farda de distribuidor de melões. Foram 42.000 em noventa
minutos. É obra!
PS
– E diziam aquelas abécolas azuis e
broncas das TV’s antes do jogo de sábado no Estoril – “O Benfica ainda vai em primeiro lugar”.
Ainda?
Pelo menos até Guimarães ocupará essa posição, não obstante faltar o jogo com
os de Vila do Conde na 4º feira próxima.
Pelo
menos…